O volume de vendas do comércio varejista brasileiro avançou 1,2% em março, na comparação mensal, com ajuste sazonal, segundo divulgou, nesta quinta-feira (12), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mesmo período, a receita nominal cresceu 1,4%. As vendas no acumulado no ano, sem ajuste sazonal, registraram alta de 6,9% e, nos últimos 12 meses, de 9,5%. Já a receita nominal acumula avanço de 11,6% no acumulado no ano e de 13,5%, em 12 meses.

Em março, das dez atividades pesquisadas pelo IBGE, oito apresentaram crescimento: veículos e motos, partes e peças (3,8%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,5%); material de construção (2,7%); móveis e eletrodomésticos (1,6%); livros, jornais, revistas e papelaria (1,6%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,4%); tecidos, vestuário e calçados (1,1%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,0%); e lubrificantes (-0,1%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (–0,1%).

Já na comparação anual, todas as atividades registraram avanço. Os resultos mais expressivos partiram de móveis e eletrodomésticos (11,1%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,5%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (18,2%); tecidos, vestuário e calçados (5,6%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (5,5%); combustíveis e lubrificantes (2,7%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,5%); livros, jornais, revistas e papelaria (0,1%).

Móveis e eletrodomésticos, com variação de 11,1% no volume de vendas em relação a março do ano passado, registrou o principal impacto na formação da taxa do varejo (45%). No trimestre, setor tem taxa acumulada de 16,8% e nos últimos 12 meses, de 17,2%.

Exerceu a segunda maior influências o crescimento das vendas em hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo,com variação de 1,5% no volume de vendas na comparação com março de 2010, foi responsável pela segunda maior contribuição (18%). Nos primeiros três meses do ano, a taxa acumulada é de 2,8% e, nos últimos 12 meses, de 6,6%.