A União Europeia informou nesta segunda-feira (28) que vai ampliar as sanções à Síria, reforçando as restrições ao comércio relativo a petróleo, gás e derivados, além das limitações financeiras à Síria. O objetivo é pressionar o presidente sírio, Bashar Al Assad, a suspender as ações repressivas e violentas no país.

Anteriormente, a União Europeia havia aprovado uma série de sanções econômicas e comerciais à Síria. A proposta de ampliar as limitações será votada dia 1º pelos ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27 paí que formam o bloco. Para o ministro dos Negócios Estrangeiros da , Alain Juppé, os dias do regime Assad “estão contados”.

Ontem (27), a Liga Árabe, que reúne 23 nações, aprovou sanções econômicas, comerciais e até de voos entre a Síria e os países árabes. “Os seus dias [do regime sírio] estão contados. Isso é absolutamente evidente. Atualmente, o país está totalmente isolado”, disse Juppé.

Há oito meses, Assad é alvo de protestos na Síria. Os manifestantes reivindicam eleições, o fim do atual governo, que já dura 11 anos, mais liberdade de expressão, de opinião e de imprensa, e o fim de violações de direitos humanos. Os embates entre manifestantes e policiais têm sido contidos por ações repressivas.

Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa