O tráfego de cargas perigosas em Mato Grosso do Sul será mapeado com o objetivo de ajudar na prevenção de acidentes e, se eles acontecerem, a serem melhores atendidos. Serão tabulados dados sobre o transporte dos produtos perigosos nas BRs 262 e 163, que cortam o Estado.

No monitoramento entram os municípios de Três Lagoas, Campo Grande, Coxim Corumbá e Aquidauana O tráfego de cargas perigosas em Mato Grosso do Sul será mapeado com o objetivo de ajudar na prevenção de acidentes e, se eles acontecerem, a serem melhores atendidos.

Uma reunião da Comissão Estadual de Prevenção, Preparação, Resposta Rápida a Emergência de Produtos Químicos e Perigosos (P2R2) com a empresa Quiron Serviços de Engenharia deve definir na segunda-feira (31) como será feito o estudo de georreferenciamento de áreas de risco nas BR’s 262 e 163.

Segundo o coordenador da comissão P2R2 e comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Ociel Ortiz Elias, a empresa privada será a responsável pela avaliação de quais são os produtos perigosos em que frequência eles passam pelas rodovias que cortam Mato Grosso do Sul.

O georreferenciamento é o novo passo do plano de ação para a implementação do Sistema de Gestão de Produtos Perigosos e Riscos Ambientais. “Esta empresa tabmém vai formular uma tecnologia que será possível saber quando um veículo trafega com quais produtos perigosos pelas BR’s 262 e 163 dentro do nosso Estado”, explica o coronel Ociel.

Para a implantação do novo sistema a comissão recebe também o apoio do Ministério do Meio Ambiente O governo investiu mais de R$ 300 mil na compra de equipamentos utilizados pela Comissão. Roupas especiais, explosímetro, máquinas, equipamentos de prevenção respiratória são alguns dos materiais que auxiliam em acidentes que envolvem produtos químicos. Esse kit atenderá as situações de emergência principalmente nos municípios de Campo Grande, Coxim, Três Lagoas, Corumbá e Aquidauana.