Tabu e ex-ídolo com a camisa do adversário movimentam clássico entre São Paulo e Palmeiras

A simples rivalidade entre São Paulo e Palmeiras, por si, já alimenta um clássico. Mas o duelo deste domingo (27), no Morumbi, tem pelo menos mais dois ingredientes para abrilhantar a partida. Um deles é a presença de Rivaldo, que foi ídolo do torcedor palmeirense, mas agora, 15 anos depois de sair do clube, jogará […]

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A simples rivalidade entre São Paulo e Palmeiras, por si, já alimenta um clássico. Mas o duelo deste domingo (27), no Morumbi, tem pelo menos mais dois ingredientes para abrilhantar a partida. Um deles é a presença de Rivaldo, que foi ídolo do torcedor palmeirense, mas agora, 15 anos depois de sair do clube, jogará novamente o clássico, desta vez com a camisa tricolor.

O lateral-direito Cicinho, do Palmeiras, prevê um duelo de qualidade entre Rivaldo e Valdivia.

– São dois grandes jogadores. Rivaldo tem historia na seleção brasileiro, como o Valdivia tem na seleção dele. Vai ser um duelo muito bom entre os dois, espero que dê Valdivia.

Outro ingrediente do clássico é o tabu de nove anos que o São Paulo defende frente ao Palmeiras jogando em casa. Para Cicinho, o jejum palmeirense na casa do rival serve de incentivo.

– Pra mim não incomoda nada [o tabu]. É uma oportunidade que temos no domingo de acabar com isso. É bacana todo mundo falar sobre isso e a gente chegar lá e provar o contrário.

Além de vencer o rival palmeirense e manter o tabu, o São Paulo tem como motivação ganhar o primeiro clássico do ano (foi derrotado pelo Santos, por 2 a 0), explica Dagoberto.

– Temos a consciência que não fomos bem nos clássicos em 2010, não fizemos por merecer. Mas agora é outro ano, outra história. Nosso time está muito bem preparado para conquistar estes três pontos no domingo e continuar com este bom momento que estamos vivendo.

Se do lado tricolor a busca é por vencer o primeiro clássico em 2011, a de Felipão é ainda maior: ele ainda não ganhou um jogo contra os grandes rivais paulistas desde que voltou ao Palmeiras, no meio do ano passado. O treinador contestou esse dado.

– Tem que me avisar quando é clássico. Contra o Santos o [Flávio] Murtosa estava sentado no banco, mas eu estava lá em cima comandando [Felipão passou a dirigir o Palmeiras no jogo seguinte]. Também vencemos a Portuguesa.

Fato é que sentado no banco de reservas do Palmeiras, Felipão ainda não conseguiu vencer São Paulo, Santos ou Corinthians desde que voltou ao comando da equipe do Palestra Itália.

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