Simuladores da Fórmula 1 deixam o heptacampeão mundial Michael Schumacher com enjôo, e sua equipe Mercedes GP está investindo na tecnologia mais avançada para que ele se sinta melhor.

A equipe britânica disse, no entanto, que o problema não era a causa dos resultados decepcionantes do piloto alemão, de 42 anos, em seu retorno às pistas na última temporada após três anos de ausência.

“Ao longo de sua carreira, Michael foi suscetível de vez em quando a enjoos no simulador, que afetaram o tempo que ele consegue ficar em um simulador”, disse a Mercedes GP na quarta-feira.

“É uma ocorrência relativamente comum para muitas pessoas em todos os campos de atividade simuladora, incluindo militares, aeronaves e carros de corrida”, afirmou.

“Michael não está em desvantagem, pois junto com seus engenheiros ele tornou seu trabalho de simulação mais efetivo”, acrescentou a equipe, camepeã mundial de 2009 como Brawn GP antes de ser comprada pela Mercedes.

Simuladores, que incluem réplicas detalhadas de cada pista de corrida no calendário e oferecem ao piloto sensações semelhantes à de dirigir um carro de verdade sem forças G extremas, se tornaram essenciais diante da forte redução de gastos para testes.

A McLaren é amplamente considerada a melhor em seus simuladores e o campeão de 2008, Lewis Hamilton, atualmente na equipe do campeão de 2009, Jenson Button, passou bastante tempo no seu simulador antes de sua estreia sensacional em 2007.