Vereadores trocam acusações e esquentam debate sobre possível mudança na Lei do Silêncio, para permitir que Expogrande seja exeção à regra

O vereador Paulo Pedra (PDT) teve de ser interrompido diversas vezes pela Mesa Diretora no uso da palavra em sessão da Câmara de Campo Grande na manhã desta terça-feira (8), depois de dirigir ofensa a Ribeiro (PMDB).

O oposicionista questionou a sanidade mental do colega porque o vereador – que mora nas proximidades do Parque de Exposições Laucídio Coelho – teria votado a favor da emergência na votação da emenda à Lei do Silêncio, o que pode permitir a inclusão da Expogrande no calendário de exceções.

Em aparte, Ribeiro reagiu indignado e questionou Pedra pelo fato de ele também ter participado da reunião extraordinária, sem nada fazer para impedir que o projeto fosse enviado ao plenário em regime de urgência.

O vereador do PMDB também ponderou sua postura em relação à proposta: “uma coisa é votar pela emergência, outra é ser a favor ou contra o projeto”. Após o bate-boca, Pedra pediu à Mesa Diretora que retirasse a ofensa da ata. (Atualizado às 12h para correção de informação)