Plano depende de verba federal e deve ser concluído daqui duas décadas, segundo previsão do autores do programa da revitalização

A avenida 14 de julho que completa 100 anos nesta quinta-feira (14), pode ser modificada de acordo com o Projeto de Revitalização do Centro de Campo Grande que inclui 98 ações ao longo de 20 anos para a área central da Capital.

De acordo com a Planurb (Instituto Municipal de Planejamento Urbano) o projeto para a rua, umas das principais da cidade é voltado exclusivamente para pedestres.

As obras da 14 prevêem o aumento das calçadas de quatro para nove metros de largura, mantendo apenas duas faixas de rolamento na região central e nivelamento entre a calçada e a via entre a Praça Ary Coelho e rua Dom Aquino deixando o passeio público da mesma altura da via, com o intuito de ser fechada em datas especiais como o Natal.

Para a aniversariante centenária também é prometido melhorias nas infraestrutura de pavimentação, drenagem, embutimento da fiação elétrica, arborização e colocação de bancos.

Também é estudado o fim do tráfego de ônibus na rua. Todo esse processo também seria benéfico para a volta do fluxo na avenida Calógeras que hoje possui várias lojas fechadas.

De acordo com a Planurb, o projeto ainda está sendo atualizado em relação ao custo que poderá receber verbas do PAC das Cidades Históricas.

A reportagem foi nesta manhã na rua onde a maioria dos entrevistados é a favor das mudanças. “As pessoas terão mais comodidade para as compras”, disse a vendedora Berenice da Silva, 39, moradora do bairro Buriti.

“Vai melhorar o fluxo de pedestres”, disseo vendedor Maurício Cézar Ferreira Segovia, 23, que mora no Coophatrabalho.

“Vai enforcar o trânsito, principalmente no horário de pico”, comentou o mototaxista Valmir Luiz Lisboa, 39, residente do bairro Estrela Dalva,

“Seria bom, quase toda a cidade tem um calçadão, como Londrina (PR), por exemplo”, diz o aposentado Luiz Carlos Garcia, 54, que mora no bairro bairro Marcos Roberto.

“Sou a favor, melhoraria para quem anda a pé”, argumenta a assistente administrativa, Heloá Yuri Santos, 18, moradora do Universitário.

“Acho que melhora o movimento”, diz a vendedora Denise da Silva, 26, moradora do bairro Oliveira III.