Gols: cinco. Assistências: zero. Deu a louca nas estatísticas de Ronaldinho Gaúcho com a camisa do Flamengo. Desde que chegou ao clube, o craque disputou oito partidas. Fez cinco gols, tornou-se o artilheiro do time na temporada, mas ainda não conseguiu servir um companheiro sequer. O momento goleador não incomoda nem um pouco, mas ele não quer perder a essência.

– Se eu disser que é ruim vou estar mentindo (risos). É muito bom fazer gols. Todos se acostumaram a me ver dando assistências. Mas está sendo muito bom, é uma fase muito gostosa. Só não quero que minha característica de armador se perca.

Nas últimas três partidas, Ronaldinho passou a jogar como atacante. Tornou-se a referência do setor ofensivo, que tem os meias Darío Bottinelli, Renato e Thiago Neves no apoio. Foi assim contra Boavista, na final da Taça Guanabara, Olaria e Bangu, nas duas primeiras rodadas da Taça Rio. Fez um gol em cada jogo.

– Às vezes, conseguimos chegar à frente com muitos jogadores. Em algumas situações você precisa de um homem de área. Varia de jogo para jogo, vai da necessidade do time de ter esse tipo de jogador naquele momento.

Neste domingo, o Flamengo enfrenta o Fluminense, no Engenhão, às 18h30m (de Brasília). O técnico Vanderlei Luxemburgo vai manter o esquema só com Ronaldinho na frente.