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Reunião termina sem acordo, e paralisação de aeroviários no final de ano não está descartada

Um acordo entre empresas aéreas e aeroviários não foi fechado nesta segunda-feira (26) e, apesar de uma proposta feita pelo Ministério do Trabalho, persiste o risco de uma greve nos principais aeroportos do país neste fim de ano. Os principais pontos de divergência são o piso a ser pago aos funcionários –muitas vezes terceirizados, que […]
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Um acordo entre empresas aéreas e aeroviários não foi fechado nesta segunda-feira (26) e, apesar de uma proposta feita pelo Ministério do Trabalho, persiste o risco de uma greve nos principais aeroportos do país neste fim de ano. Os principais pontos de divergência são o piso a ser pago aos funcionários –muitas vezes terceirizados, que trabalham no solo– e o percentual do reajuste salarial a ser concedido no ano que vem.

Em meio ao processo de negociação iniciado em setembro, os aeroviários reduziram o pedido para 7% de aumento salarial –os trabalhadores começaram as reivindicações pedindo 13% de aumento. O Ministério do Trabalho ofereceu ao Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aéreas) a proposta de um reajuste de 6,5% de aumento. O grupo patronal se reunirá na quarta-feira (28) para avaliar a sugestão e, depois disso, os funcionários devem se pronunciar se aceitam o reajuste.

Sobre o piso para os funcionários de solo, o governo propôs que empresas maiores, como a TAM, paguem mais do que um piso de R$ 1.100, enquanto as companhias menores arcariam com um valor menor. “Foi uma conversa importante, mas, até o Snea se pronunciar, o Estado de greve continua”, disse Marcelo Schmidt, secretário-geral do Sindicato Nacional dos Aeroviários. “Mas é verdade que, depois desta negociação, os ânimos estão menos acirrados.”

A expectativa dos sindicalistas é de que a situação possa estar resolvida até o fim desta semana. O representante das empresas presente no encontro preferiu não se manifestar.

“Não fomos nós que escolhemos essa situação às vésperas do fim do ano. Começamos esse processo em 15 de setembro e as empresas foram arrastando”, afirmou Schmidt. A Gol, vice-líder do setor aéreo brasileiro, tem muitos aeroviários terceirizados, o que deixa na TAM o foco das negociações.

Entre os aeroportos ameaçados por um impasse estão Congonhas, Cumbica, Brasília, , Galeão e Santos Dumont, entre outros. Não existe unidade nacional na categoria, o que obriga a formação de negociações separadas com o sindicato patronal. 

Paralisação no Natal

Os aeronautas (funcionários que trabalham embarcados) descartaram a greve na semana passada após aceitar o reajuste de 6,5% proposto pelas empresas. Com isso, o movimento ficou esvaziado e pequenas paralisações foram registradas pelos aeroviários antes do Natal, sem causar prejuízos aos voos.

A maior paralisação aconteceu na última quinta-feira (22), quando aeroviários causaram problemas nos voos no período da manhã no aeroporto de Congonhas, em . Das 200 partidas previstas para decolar até as 19h, 92 tiveram atrasos de mais de meia hora, segundo boletim divulgado pela Infraero (estatal que administra os aeroportos), o que representa 46%.

Também na semana passada o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), João Oreste Dalazen, determinou que pelo menos 80% dos aeronautas  e aeroviários (que trabalham em terra) estivessem em seus postos de trabalho nos dias que antecedem os feriados de Natal e Ano Novo. Ou seja, apenas 20% dos trabalhadores poderão parar nos dias 29, 30 e 31 de dezembro.

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