O PSDB terá candidato à Prefeitura de Campo Grande em 2012. “É fato consumado”, afirmou o deputado federal Reinaldo Azambuja, presidente da sigla tucana no Estado, em visita ao Midiamax nesta sexta-feira (18/02). Segundo ele, efetivar candidatura em todas as capitais é a estratégia do partido em preparação à disputa presidencial de 2014.
Para Campo Grande, ainda segundo o deputado, as possibilidades ficam em torno de dois nomes: o do próprio Azambuja e o da senadora Marisa Serrano. “Nós dois estamos pleiteando essa candidatura. A decisão passa pelas discussões internas do partido, mas deverá ser tomada logo”, garantiu.
Adiantando a linha de propostas, Azambuja disse que vê hoje quatro grandes desafios em Campo Grande: solucionar o problema com o sistema de drenagem, que passa pelo planejamento da ocupação do solo; melhorar o serviço público de saúde; planejar e implantar um modelo eficiente para o sistema viário urbano; e investir na qualificação dos trabalhadores para que possam ocupar o crescente número de vagas que exigem mão-de-obra especializada, nos diversos setores de atividade.
“Campo Grande está crescendo e precisa urgentemente de soluções para esses problemas”, considera.
Azambuja comentou ainda o início dos trabalhos no Congresso. Disse que a bancada do PSDB é muito boa e oferece plenas condições de trabalho. Citou como exemplo os entendimentos com o governador do Paraná, o também tucano Beto Richa, para a viabilização da Ferroeste, que vai possibilitar a integração com o Paraná e o escoamento da produção via porto de Paranaguá.
O deputado informou ainda que já definiu sua participação em duas comissões permanentes da Câmara, na de Agricultura como titular e na de Trabalho como suplente. Azambuja disse ainda que também está pleiteando vaga nas comissões de Orçamento e de Segurança Pública.
Salário Mínimo
Sobrea a votação do salário mínimo, o deputado diz que o PSDB defendeu o valor de R$ 600,00, proposto na campanha eleitoral. No seu entendimento, só um preocupante desequilíbrio fiscal pode justificar a intransigência do governo para fechar questão em R$ 545,00.
