Com o sinal verde do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a criação do partido, o PSD se reúne neste sábado, em São Paulo, para concluir a homologação da legenda. Depois de encontro com a presidente Dilma Rousseff na tarde desta sexta-feira, o prefeito de São Paulo e criador do PSD, Gilberto Kassab, informou que Dilma receberá os presidentes estaduais do partido na próxima quinta-feira, em Brasilia.
A reunião deste sábado, chamada de convenção nacional, deverá ser a portas fechadas e com poucas lideranças da nova sigla, entre elas o prefeito Kassab e o vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos. A convenção acontecerá neste sábado, às 10h, na futura sede do partido, no Edifício Joelma, centro de São Paulo, local onde funciona a sede do PSDB municipal e onde funcionou o comitê de campanha de José Serra a presidente da República no ano passado.
A convenção nacional é o passo final para que o PSD cumpra todas as etapas para a criação do partido, que foi contestada na Justiça Eleitoral pelo DEM e PTB. O DEM é um dos partidos que mais perdeu lideranças para o novo PSD, entre eles a senadora Katia Abreu (TO), da bancada ruralista, o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, e Guilherme Afif. O PSDB também perdeu nomes para o PSD, mas setores do partido tem defendido uma aproximação dos tucanos com a legenda de Kassab.
Na quinta-feira, a tentativa de barrar a criação do PSD caiu com a decisão da ministra Nancy Andrighi, corregedora-geral da Justiça Eleitoral, de arquivar as representações do DEM e PTB contra o novo partido.
Os aliados de Kassab teriam juntado mais de 400 mil assinaturas nos diversos Tribunais Regionais Eleitorais para homologar o PSD, que tem que formalizar a sigla até 7 de outubro para concorrer às eleições municipais do próximo ano.
A bancada do partido já nasce grande no Congresso, com mais de 30 parlamentares tendo aderido ao PSD.
