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Prisão de traficante revela comércio de drogas em redes sociais como Facebook

A prisão de um traficante de ecstasy pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na madrugada de ontem revelou o esquema de uma quadrilha que usava redes sociais como o Facebook para vender drogas, principalmente para jovens de classe média. Morador de Vitória (ES), Daniel Izaías dos Santos, de 25 anos, foi preso logo após […]
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A prisão de um traficante de ecstasy pela Polícia Civil do na madrugada de ontem revelou o esquema de uma quadrilha que usava redes sociais como o Facebook para vender drogas, principalmente para jovens de classe média. Morador de Vitória (ES), Daniel Izaías dos Santos, de 25 anos, foi preso logo após chegar ao Rio com 1.250 comprimidos de ecstasy.

Ele caminhava na Avenida das Américas, na Barra da Tijuca, quando foi abordado por policiais. Tentou fugir, mas acabou preso em flagrante. A droga foi apreendida. O traficante disse que a carga valia cerca de R$ 18 mil.

A polícia chegou até Izaías a partir de uma investigação da delegacia de Copacabana que monitorava os registros do rapaz, identificado como atacadista de uma quadrilha de traficantes, na internet.

Segundo os investigadores, o chefe de Izaías na quadrilha é um jovem de classe média, filho de um alto funcionário público federal, cuja identificação não foi revelada. O chefe chegava a se comunicar com Izaías no site de relacionamentos tratando abertamente de acerto de contas em torno da atividade ilegal da venda de ecstasy. Izaías era o intermediário entre o chefe, que provavelmente trazia a droga do exterior, e os usuários.

No perfil de Izaías no Facebook ainda é possível encontrar os registros do relacionamento do traficante com mais de 300 jovens, a maioria com o perfil de classe média frequentadora de festas eletrônicas. Em alguns posts, Izaías e seus amigos usam codinomes e códigos. Referem-se aos comprimidos de ecstasy como “laranjinhas do Canadá”, por exemplo. Alguns cobram entregas.

Em outros posts, Izaías faz apologia do tráfico de drogas compartilhando reproduções de canções de funk cujas letras exaltam bandidos como Nem, chefe do tráfico da favela da Rocinha, na zona sul do Rio. A polícia informou que estava tentando obter outros mandados de prisão contra integrantes da quadrilha, mas não tinha novas informações sobre a investigação até o final desta manhã.

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