Pressão de Nelsinho funciona e empresas de ônibus desistem de aumentar passagem

Assetur recuou e não vai mais brigar por reajuste; uma semana atrás o prefeito de Campo Grande disse que promoveria licitação para trocar as empresas que exploram hoje o transporte urbano na cidade

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Assetur recuou e não vai mais brigar por reajuste; uma semana atrás o prefeito de Campo Grande disse que promoveria licitação para trocar as empresas que exploram hoje o transporte urbano na cidade

As empresas que exploram o transporte urbano em Campo Grande deixaram de lado a ideia de exigir aumento na passagem, informou o prefeito da cidade, Nelsinho Trad, do PMDB, na manhã desta segunda-feira, em evento no Indubrasil.

A desistência foi anunciada uma semana após o prefeito ter dito que romperia o contrato com as empresas, caso elas insistissem no reajuste. Nelsinho Trad disse que, por meio judicial, poderia promover uma nova licitação e, com isso, trocar as empresas que atuam hoje no transporte urbano da Capital.

As discórdias envolvendo o prefeito e a Assetur (Associação das Empresas de Transporte Urbano) têm a ver com um projeto do Ministério das Cidades que, para liberar recursos federais exige investimento no setor de transporte.

Cálculos de Nelsinho Trad indicam que a Assetur teria de aplicar ao menos R$ 40 milhões em projetos para satisfazer as exigências do ministério. Daí, os donos das empresas disseram ao prefeito que seria possível injetar o recurso, desde que houvesse reajuste nas tarifas.

Nelsinho disse ter recusado a proposta e ensaiado uma nova licitação. Hoje, contudo, com o anúncio da desistência pelo reajuste, o prefeito também recuou com suas ameaças.

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