A informação foi repassada ontem ao prefeito Murilo Zauith pela secretária de saúde Silvia Bosso, durante reunião com o secretariado nesta quarta-feira (20). O pregão aberto dia sete e finalizado dia treze, quando 29 empresas ofereceram remédios com preços menores.
Ao todo, na compra dos 162 itens do pregão, a prefeitura irá gastar R$1,4 mi, uma economia de quase 50% em relação ao valor estimado de R$2,7 mi. Alguns remédios, como a Dexametasona injetável e da Sinvastina (medicamento prescrito para redução dos níveis de colesterol e lipídios no sangue) custariam mais que o dobro do preço para os cofres públicos sem o pregão.
A Dexametasona vai custar R$10.500 sem o pregão sairia por R$29.050. Já com a Sinvastina a prefeitura iria gastar em torno de R$ 300 mil, com o pregão eletrônico, o montante caiu para R$ 120.400.
Esse foi o primeiro pregão eletrônico feito em Dourados para a área da saúde. É também, a primeira vez em dois anos que a prefeitura compra medicamento para a rede pública através de licitação.
Agora, o município reunirá documentação das empresas vencedoras para fechar a assinatura dos contratos. Após os trâmites, as empresas têm um prazo de entrega é de 48 horas. Outros dois pregões devem ser realizados nos próximos dias. Um para a compra de insumos (Luvas, seringas, agulhas, …) outro para a compra de material odontológico.
Segundo Murilo Zauith, com a economia permitida através dos pregões o município terá condições de investir o dinheiro na área da saúde, uma das principais reclamações da população de Dourados.