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Passeata marca Dia de Enfrentamento ao Crack em Ponta Porã

Ponta Porã realizou na segunda-feira (28), uma ampla mobilização visando despertar em toda sociedade, a real necessidade de se combater o crak e demais drogas ilícitas. A passeata foi organizada pela Comissão Municipal de Enfrentamento às drogas em parceria com a Associação Comercial e Empresarial de Ponta Porã. A manifestação, que teve início na Figueira […]
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realizou na segunda-feira (28), uma ampla mobilização visando despertar em toda sociedade, a real necessidade de se combater o crak e demais drogas ilícitas. A passeata foi organizada pela Comissão Municipal de Enfrentamento às drogas em parceria com a Associação Comercial e Empresarial de Ponta Porã.

A manifestação, que teve início na Figueira Histórica da Prefeitura de Ponta Porã e seguiu pela Guia Lopes, Avenida Marechal Floriano até a Praça Lício Borralho/Linha Internacional, faz parte da estratégia de conscientização da população em favor do combate s drogas, que cada vez mais tem alcançado crianças, jovens e adultos, destruindo lares e famílias em todo mundo.

O movimento foi desencadeado pela Comissão de Combate às Drogas, formada no inicio deste ano, que reúne autoridades e representantes dos variados segmentos da sociedade em busca de um único objetivo: diminuir o impacto causado pelas drogas na população da fronteira.

Com uma fronteira seca, as autoridades estão preocupadas com o número crescente de pessoas que se envolvem com o consumo de drogas. Mesmo com as inúmeras campanhas publicitárias alertando para os perigos do consumo de drogas e a ajuda oferecida por diversas esferas do poder público é cada vez maior o número de consumidores.

Dados do Centro de Atenção Psicossocial de Ponta Porã (CAPS), apontam para números que ajudam a entender este quadro assombroso. Em 2008 foram 198 atendimentos realizados junto aos usuários de múltiplas drogas (crack, maconha, cocaína e outros) e 95 usuários de álcool. Este número permaneceu estável em 2009, mas teve um aumento significativo em 2010. “Realizamos inúmeras ações e atividades, para que possamos diagnosticar este quadro, atendendo e acompanhando os usuários. No entanto é fundamental que a sociedade desperte para este grave problema de saúde pública” alertou Carlos Urizar, psicólogo do CAPS.

O CAPS realiza durante todo o ano na Praça Lício Borralho/Linha Internacional, atendimento em redução de Danos aos usuários de drogas e profissionais de sexo masculino e feminino em situação de rua, que apresentaram em 2010, um aumento considerável passando de 146 atendidos em janeiro para 216 no final de ano.

A coordenação do CAPS lembra que os atendimentos ocorrem, mas que existe uma flexibilidade no número, uma vez que os usuários não possuem residência fixa.

Na passeata, centenas de alunos da rede pública de ensino, marcaram presença com faixas e cartazes que alertavam sobre os perigos oferecidos pelos entorpecentes, que para muitos especialistas é o grande flagelo da sociedade moderna.

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