Participação de pequenas hidrelétricas triplicou nos últimos sete anos

Nos últimos sete anos, a capacidade instalada das usinas de pequeno porte do país cresceu quase três vezes. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em 2003 a potência das pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) totalizava 1.151 megawatts (MW) e, em 2010, esse número passou para 3.428,31 MW. A participação das PCHs na […]

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Nos últimos sete anos, a capacidade instalada das usinas de pequeno porte do país cresceu quase três vezes. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em 2003 a potência das pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) totalizava 1.151 megawatts (MW) e, em 2010, esse número passou para 3.428,31 MW.

A participação das PCHs na matriz energética aumentou de 1,22% para 3,05% no mesmo período e o número de usinas subiu de 241 para 387 empreendimentos. Em 2010, entraram em operação 32 pequenas centrais, com potência total de 470,67 MW. Para este ano, está previsto o início da operação de cinco novas PCHs, com capacidade total de 50,32 MW: Ninho da Águia e Corrente Grande (MG), Nova Aurora (GO), Braço (RJ) e Albano Machado (RS).

O estado de Minas Gerais é que tem o maior número de PCHs, com 100 empreendimentos, seguido de Mato Grosso, com 49, e São Paulo e Santa Catarina, com 45 cada. O Rio Grande do Sul tem 35 usinas e o Paraná, 31.

As pequenas centrais hidrelétricas têm potência entre 1 MW e 30 MW e área total de reservatório de até 3 quilômetros quadros (km²). Os empreendimentos precisam de autorização da Aneel, mas o procedimento para implantação das PCHs é mais simples que o das hidrelétricas maiores. Os empreendedores também têm benefícios do governo, como a autorização sem ônus para exploração do potencial hidráulico e descontos de no mínimo 50% nos encargos de uso dos sistemas de transmissão e distribuição.

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