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Operários contratados para obras da Brookfield em MS denunciam demissões e calote

Todo o calote da empresa terceirizada Bahia com falta de pagamento de funcionários, credores, fornecedores e até de uma pessoa física que fez um financiamento, chega a R$ 217 mil.
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Todo o calote da empresa terceirizada Bahia com falta de pagamento de funcionários, credores, fornecedores e até de uma pessoa física que fez um financiamento, chega a R$ 217 mil.

Um grupo de 45 trabalhadores se reuniu nesta quarta-feira (27) em frente à CGTB/MS (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), no centro de , para protestar contra uma empresa que os contratou e deu calote.

Tratam se pedreiros, carpinteiros e armadores que vieram de várias regiões do Brasil para trabalhar na construção civil de Mato Grosso do Sul. Segundo os trabalhadores, todos foram contratados pelo responsável pela empresa Bahia, José Ribeiro Sobrinho, para prestar serviços a Brookfield Incorporações, em Campo Grande.

Na ultima sexta-feira (22) a Brookfield determinou o fim dos trabalhos, já que a empresa Bahia estaria com documentação irregular, deixando os funcionários sem respostas e sem dinheiro. “Deixei minha família, peguei dinheiro emprestado, até chorar, eu chorei ontem”, comenta o ajudante de pedreiro Thiago Santos Pereira.

A dona de restaurante, Valdete Machado Braga, conta que também foi lesada porque chegou a fazer um financiamento de R$ 43,8 mil para investir na empresa. De acordo com ela, José Ribeiro já deve cerca de R$ 117 mil para credores e fornecedores.

A empresa Bahia, com sede em Pernambuco, contratou ao todo 200 funcionários para trabalhar em Campo Grande, sendo que 155 deles foram contratados por outra empresa no ramo da construção, com o compromisso de amparar os trabalhadores. Os outros 45 trabalhadores que prestaram serviços para a Brookfield aguardam uma resposta.

Segundo o presidente da Central dos Trabalhadores, Samuel Freitas, a Brookfield deveria arcar com as despesas dos trabalhadores porque ela também é uma das responsáveis pelo calote. “Ela deveria saber das irregularidades da empresa Bahia”, diz.

Ainda segundo Samuel, a Central tentará um acordo entre os trabalhadores e a Brookfield. Se não houver acerto, o caso deve parar no Ministério Público do Trabalho e pode custar em torno de R$ 50 mil, que totalizaria para Bahia uma dívida de R$ 217 mil.

O responsável pela empresa, José Ribeiro Sobrinho, não foi encontrado pela reportagem para comentar as reclamações dos trabalhadores. De acordo com os trabalhadores, José Ribeiro não está sendo encontrado para esclarecimentos.

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