Prefeito informou nesta manhã que em sua visita a Brasília pediu que os projetos do PAC sejam mantidos sem cortes, um deles o que cuida do manejo de águas pluviais

O prefeito de Campo Grande está preocupado com o possível corte de recursos que atingirá o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) 2 anunciado pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior. O PAC é um dos projetos do governo federal com maior volume de obras abertas no país.

De acordo com a ministra, a orientação da presidente Dilma Roussef é a de que investimentos em programas sociais e do PAC 2 sejam preservados, mas destacou que a pasta ainda está “calibrando” o montante do contingenciamento.

A previsão, segundo ela, é que o número seja divulgado no dia 10 de fevereiro.

Ainda de acordo com a ministra, após reuniões com representantes de diversos representantes do governo na semana passada, o ministério planeja agora realizar encontros para definir um plano de trabalho dentro do PAC 2. Sobre o início das obras, a estimativa é que as máquinas comecem a funcionar a partir de março.

O prefeito da Capital, durante a entrega de um trator para os produtores familiares, nesta manhã, contou que foi até Brasília, onde teve contato com ministros e pediu atenção nas obras que estão em andamento e para que não haja cortes dos recursos.

“Estou preocupado que venha a atingir a gente, já fui me antecipar para que nossos projetos não sejam prejudicados”, disse.

O PAC deve investir R$ 139 milhões em Campo Grande, recursos destinados ao plano de manejo de águas pluviais (71 milhões) e um programa de urbanização (68 milhões)

Em dezembro foi assinado termos de cooperação federativa de obras selecionadas, que integram o Grupo 1 do PAC que engloba capitais, regiões metropolitanas e cidades com mais de 70 mil habitantes. No total seria R$ 325,1 milhões em investimentos para as cidades de Campo Grande, Corumbá, Dourados, Ponta Porá e Três Lagoas.