As negociações envolvendo os sindicatos de todo o Mato Grosso do Sul na (Federação dos Trabalhadores em Educação de MS) até agora não avançaram. Os sindicatos representativos da categoria reivindicam a incorporação de 40% referente à regência de classe, mais 1/3 da diferença entre o vencimento base atual e o piso nacional e ainda a inflação do ano de 2010, além do reajuste para os servidores administrativos da educação nos mesmos índices dos professores.

As negociações estão sendo realizadas desde novembro do ano passado e durante Assembléia realizada no dia 11 de fevereiro em Campo Grande, ficou decidido que os educadores estaduais irão parar por um dia, em 16 de março, como forma de pressionar o Governo do Estado a rever a proposta de aumento de 6% além de discutir e aprovar as alterações do estatuto da educação e manter as eleições de diretores para o primeiro semestre deste ano. Caso não surjam resultados, a categoria pretende fazer paralisações diárias todos os meses.

Para o vice-presidente do Simted de Dourados João Vanderlei de Azevedo, os educadores devem se mobilizar para que possam sair vencedores na luta por reconhecimento e maiores vencimentos. “Para os educadores a hora é essa. Temos que sair às ruas e mostrar para a população que a educação, este setor vital para a sociedade, não está sendo tratada com o devido respeito pelos governantes”, diz ele.

Em algumas cidades do Estado, os educadores da rede municipal já acenaram que irão participar das paralisações programadas, já que o desejo por melhorias é o mesmo para todos os servidores da educação e a pauta é comum para as duas esferas. Dourados é uma dessas cidades.