Morre neurocientista francês David Servan-Scheiber, dizem jornais

O médico e neurocientista francês conhecido pelo seu livro sobre o “estilo de vida anticâncer”, David Servan-Scheiber, morreu na noite de domingo (24) em um hospital no noroeste da França, segundo jornais europeus. Ele tinha 50 anos e lutava contra um câncer no cérebro há quase 20. De acordo com o jornal português “Público”, Servan-Scheiber […]

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O médico e neurocientista francês conhecido pelo seu livro sobre o “estilo de vida anticâncer”, David Servan-Scheiber, morreu na noite de domingo (24) em um hospital no noroeste da França, segundo jornais europeus. Ele tinha 50 anos e lutava contra um câncer no cérebro há quase 20.

De acordo com o jornal português “Público”, Servan-Scheiber há três dias em coma, depois de ter sofrido durante os últimos meses de diversos sintomas neurológicos graves – paralisia, dificuldade em falar – devido a metástases no cérebro.
Sucesso nas livrarias, seus livros sobre seu método natural de enfrentar a doença – sendo “Anticâncer – Prevenir e vencer usando suas defesas naturais (2008)” o mais conhecido – venderam mais de 1 milhão de cópias, segundo o diário francês “L’Express”.

Servan-Schreiber descobriu a doença em 1992, quando o participante de uma pesquisa não apareceu para um exame agendado de ressonância magnética no seu laboratório da Universidade de Pittsburgh (EUA). Numa absoluta casualidade, ele tomou o lugar no aparelho e o exame mostrou um tumor cerebral do tamanho de uma noz, descreve o “New York Times”.

Operado e tratado, o neurocientista retornou à sua rotina usual. Cinco anos depois o tumor estava de volta e entre voltar a ser operado e se submeter a quimioterapia e radioterapia, ele percebeu que tinha de procurar o que ele próprio podia fazer para reforçar a capacidade do corpo combater a doença.

O resultado das pesquisas foi “Anticâncer”, publicado pela primeira vez em 2007, que detalha as principais alterações no estilo de vida do pesquisador para ajudar o organismo a combater o tumor. Alvo de críticas de alguns oncologistas por preconizar métodos alternativos, o livro foi defendido por Servan-Schreiber, que sempre afirmou em entrevistas que seus métodos não deviam substituir a medicina convencional.

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