Moradores do Carandá Bosque comemoram implantação do Centro de Educação Ambiental

A área, na Rua Corveta, estava abandonada e agora abriga o parque, que conta também com auditório para 108 pessoas e espaço para oficinas, que tem 450 metros quadrados

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A área, na Rua Corveta, estava abandonada e agora abriga o parque, que conta também com auditório para 108 pessoas e espaço para oficinas, que tem 450 metros quadrados

Os moradores do Bairro Carandá Bosque comemoram a implantação do Centro de Educação Ambiental (CEA) Polonês e Praça Leonor Reginato Santini, inaugurados na manhã desta terça-feira (30). A área, localizada na Rua Corveta, 49, sempre foi motivo de preocupação para os moradores, pois estava abandonada e com mato muito alto.

Moradora há 20 anos, na Rua Corveta, a aposentada Lourdes Cardoso Lopes, 73 anos, disse que agora respira aliviada. “Está sendo um presente para gente, porque inspirava muita insegurança. Agora poderemos aproveitar o espaço para fazer caminhadas e aproveitar a beleza do local”, disse. A bióloga Renata Razuk, 39 anos,  que mora em frente ao CEA compartilhou da opinião da vizinha e acrescentou ainda que antes da praça temia os momentos em que o filho brincava em frente de casa, “o mato era muito alto e eu tinha medo de animais peçonhentos, então ficava de olho, agora ele poderá brincar com mais liberdade”, disse.

Outra providência que animou a bióloga é a presença de um guarda municipal e a proposta do lugar, que é trabalhar a questão da preservação do meio ambiente. “Estou bem ansiosa sobre as oportunidades de conhecimentos que as crianças terão nesse lugar”, disse.

Já a empresária Lélia Murakami, 64 anos, destacou que sempre imaginou um lugar nos moldes do CEA e lembrou que o marido, já falecido, ajudou a manter várias árvores frutíferas que ainda permanecem no local. “Meu marido sempre vinda podar as árvores que dão frutas e nós sempre imaginávamos um lugar assim, com as árvores bonitas, pista para caminhar”, contou.

A transformação do local – conhecido como matadouro do Polonês, pois ali funcionou, no passado, um matadouro – em uma praça e um CEA foi uma solicitação de vários moradores. O desembargador Luiz Carlos Santini, que também mora nas proximidades da praça, foi um dos que fez essa solicitação e hoje participou da inauguração o CEA e da Praça, que leva o nome da mãe dele Leonor Reginato Santini.

“O prefeito teve sensibilidade de criar esse espaço. Campo Grande, a cidade do futuro é uma cidade bonita bem arborizada. É uma cidade-jardim”, disse o desembargador. Já o prefeito destacou que toda a estrutura do local foi pensada dentro dos princípios da sustentabilidade, “é uma estrutura ecológica dentro de uma concepção de futuro, com árvores preservadas, aquecimento solar e tratamento biológico de esgoto”, disse.

Além disso, a casa foi construída com materiais sustentáveis, como resíduos de construção civil (tijolos e telhas), pneus reciclados (piso) e resíduos de marmoaria. O local possui trilha ecológica , com árvores catalogadas e ponto de observação do Córrego Sóter; auditório para 108 pessoas e um espaço para oficinas com área de 450 metros quadrados.

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