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Ministério lança banco de doadores de sangue virtual

A ferramenta, disponível no Facebook, vai agregar candidatos para doação e marca o Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue
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A ferramenta, disponível no Facebook, vai agregar candidatos para doação e marca o Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue

O Ministério da Saúde lança nesta quarta-feira (23) uma nova ferramenta de incentivo à doação de sangue, em sua página do Facebook, o Banco de Doadores virtual, em comemoração ao Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue (25). O aplicativo terá a missão de agregar e cadastrar doadores de sangue em todo o Brasil. Com de celebração do dia é “Essa corrente precisa de você. Doe sangue”, a Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados pretende aumentar a doação voluntária.

Segundo o coordenador-geral, Guilherme Genovez, a proposta tem o objetivo de divulgar a importância da doação de sangue no cotidiano das redes sociais. “Esta é mais uma ferramenta para a campanha, temos que usar as redes sociais para mobilizar e engajar as pessoas que apóiam a causa. Precisamos fazer com que a ideia seja multiplicada e alcance o maior número de candidatos virtuais, para que depois estes efetivem sua doação concretamente nos serviços de hemoterapia”, explica.

Cadastro

O aplicativo servirá de apoio à campanha, realizada no período de 21 a 25 de novembro. O primeiro passo é participar do aplicativo e fazer sua doação de sangue virtual depois informar o seu tipo sanguíneo, preencher seus dados e convidar seus amigos. Com o Banco de Doadores, os usuários também poderão ver os seus amigos classificados por tipo sanguíneo. Isso significa que você não precisa doar imediatamente, mas comunica que se coloca à disposição para uma eventual doação.

Um dos objetivos é fazer com que o doador virtual convide o maior número de pessoas, residentes da mesma cidade, para fazer parte do Banco de Doadores, pois quando alguém ou o hemocentro da sua região precisar de doação, o banco servirá para acionar possíveis doadores.

Demanda por sangue aumenta – Cada vez mais a demanda por sangue aumenta nos hemocentros. O aumento de 58,3% nos transplantes (de 2003 a 2009) e o crescimento da população estão entre os fatores que fazem o país precisar cada vez mais de sangue para transfusão. São coletadas por ano 3,5 milhões de bolsas de sangue no Brasil, quando o ideal seria 5,7 milhões.
 
No Brasil, 1,9% da população é doadora de sangue. Mesmo estando este percentual dentro do parâmetro da Organização Mundial de Saúde (OMS) – de 1% a 3% da população – o Ministério da Saúde considera que é urgente e possível aumentar o número de brasileiros doadores: se cada pessoa doasse duas vezes ao ano, não faltaria sangue para transfusão no país.

Ações

Nesta semana, todos os hemocentros do país irão realizar eventos no intuito de incentivar a população e principalmente agradecer aos doadores. Em , a Esquadrilha da Fumaça, da Força Aérea Brasileira (FAB), fará uma apresentação na cidade de Campinas em apoio à causa. Além das acrobacias, farão a distribuição de folders e, se houver condições climáticas, escreverão no céu da cidade “Doe Sangue. Doe Vida”.

Quem pode doar – Para doar sangue é necessário apresentar documento com foto, válido em todo território nacional; ter peso acima de 50 Kg; ter idade entre 18 e 67 anos; podem ser aceitos candidatos à doação de sangue com idade de 16 e 17 anos, com o consentimento formal do responsável legal.

Recomendações

Nunca vá doar sangue em jejum; faça um repouso mínimo de 6 horas na noite anterior a doação; não ingerir bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores; evitar fumar por pelo menos 2 horas antes da doação; evitar alimentos gordurosos nas 3 horas antecedentes a doação; Interromper as atividades por 12 horas as pessoas que exercem profissões como: pilotar avião ou helicóptero, conduzir ônibus ou caminhões de grande porte, subir em andaimes e praticar pára-quedismo ou mergulho.

Quem não pode doar – Quem teve diagnóstico de hepatite após os 11 anos de idade; mulheres grávidas ou amamentando; pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como AIDS, hepatite, sífilis e doença de chagas; usuários de drogas; aqueles que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual, sem uso de preservativos.

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