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Médico é ouvido sobre caso de mãe suspeita de simular câncer em filha

A polícia de Votorantim, no interior de São Paulo, ouve na tarde nesta quinta-feira (7) o médico que atendeu a menina de quatro anos vítima de maus-tratos pela família. A mãe da garota é suspeita de dizer que a criança tinha câncer para obter doações irregulares para um suposto tratamento. Frequentadoras de uma igreja evangélica […]
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A polícia de Votorantim, no interior de , ouve na tarde nesta quinta-feira (7) o médico que atendeu a menina de quatro anos vítima de maus-tratos pela família. A mãe da garota é suspeita de dizer que a criança tinha câncer para obter doações irregulares para um suposto tratamento.

Frequentadoras de uma igreja evangélica quiseram ajudar a família e marcaram uma consulta com um especialista. O médico que atendeu a menina disse que ela nunca teve a doença e chamou a polícia porque a criança tinha muitas cicatrizes pelo corpo. A menina contou para a delegada que a mãe usava uma faca de cozinha para ferí-la. O laudo do Instituto Médico- Legal confirmou os ferimentos.

Presa na quarta (6) a mãe foi levada nesta quinta-feira para a cadeia de Votorantim, no interior de São Paulo. Edilaine Vieira, de 20 anos, foi detida após a Justiça decretar sua prisão preventiva. A prisão preventiva foi decretada pelo juiz Jaime Valmer de Freitas, após pedido da Polícia Civil. A mãe foi indiciada pelo crime de tortura e por submissão da criança a constrangimento, como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente.

A criança foi ouvida pela delegada nesta segunda-feira (4). “Ela realmente afirma que a mãe fazia os curativos e provocou as lesões com faca. A gente observa que já foram cicatrizadas, não são lesões pequenas. Uma tem 7,5 centímetros de extensão. Lesões que, para uma pessoa leiga, seriam sugestivas de uma cirurgia prévia na região abdominal”, disse a delegada Jaqueline Coutinho, responsável pelo caso.

No depoimento à polícia, a mulher negou que tenha machucado a filha e disse saber que a menina não tinha câncer. Ela não explicou por que pediu ajuda à igreja e negou que tenha praticado violência. Ela disse que está grávida de quatro meses e admitiu que não tem condições de ficar com as crianças. A menina vítima de maus tratos e a irmã, de 2 anos, estão em um abrigo.

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