Marco Maia diz que há forte tendência para aprovar mínimo de R$ 545

O presidente da Câmara, Marco Maia, disse há pouco que “há uma tendência muito forte” na Câmara para a aprovação do salário mínimo de R$ 545, conforme a proposta do governo. A votação está marcada para a sessão que se inicia às 13h40. Ele afirmou que a proposta do DEM (R$ 560) e a do […]

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O presidente da Câmara, Marco Maia, disse há pouco que “há uma tendência muito forte” na Câmara para a aprovação do salário mínimo de R$ 545, conforme a proposta do governo. A votação está marcada para a sessão que se inicia às 13h40.

Ele afirmou que a proposta do DEM (R$ 560) e a do PSDB (R$ 600) serão votadas nominalmente, dando direito aos deputados de se posicionarem de forma aberta e transparente.

Ao defender a proposta do governo, Marco Maia afirmou que é preciso ter uma visão de futuro, pois o projeto também estabelece uma política de reajustes para os próximos quatro anos. “Ao final desse período, o mínimo será de quase R$ 770, ou seja, 500 dólares. Isso representa quase R$ 70 bilhões injetados na economia só com gastos realizados pelo governo federal”, afirmou.

O deputado afirmou ainda que a proposta do governo quebra um paradigma do passado, quando se dizia que salário gera inflação e havia uma resistência enorme para aumentar salários. “Com essa proposta, mostramos que é possível indexar inflação ao salário mínimo e ainda dar aumento real. Mais salário significa mais emprego, mais consumo, mais arrecadação, economia crescendo. Todo mundo se beneficia”, disse.

O presidente afirmou ainda que é preciso considerar a vinculação do salário mínimo proposto pelo governo com a vinculação da correção da tabela do Imposto de Renda. “A correção de 4,5% a cada ano em quatro anos representa um ganho real para os trabalhadores. É um avanço que precisa ser levado em consideração”, disse.

Ele lembrou que já foi sindicalista e disse que, “olhando do ponto de vista dos sindicatos e do quanto já se lutou para melhorar o poder de compra da população, essa proposta não é de se jogar fora”.

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