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Inventor cria engenhoca para capturar mosquito que transmite a dengue

Baixo custo de produção e objetos simples são a fórmula do invento que promete neutralizar a proliferação do Aedes aegypti
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Baixo custo de produção e objetos simples são a fórmula do invento que promete neutralizar a proliferação do Aedes aegypti

Funil, garrafa pet, fita adesiva e um pequeno balde de plástico. Com objetos simples e baratos, qualquer pessoa pode fazer em casa uma armadilha eficiente contra o mosquito Aedes aegypti.

A engenhoca que promete erradicar o transmissor da dengue é criação do técnico em segurança Antonio Evangelista, que explica o funcionamento: preenche-se o baldinho com água limpa até a metade para ser deixado no quintal da casa. A fêmea do mosquito deposita ali seus ovos. Ao eclodir, as larvas se desenvolvem e se alimentam na água.

Depois disso, tornam-se pupas que respiram pela bolsa de ar criada com a vedação do vasilhame. No último estágio, quando os mosquitos se tornam adultos, a única saída é o bocal da garrafa pet. Sem alimento disponível, os insetos morrem e caem de volta na água.

Evangelista garante que o chamado “kit-dengue” é capaz de neutralizar o Aedes e atesta a eficiência do produto: “a evasão de mosquitos é mínima, não chega a 1%”, diz. Morador do bairro Taveirópolis, já distribuiu exemplares para algumas pessoas e conta que registrou a engenhoca em cartório.

Esta semana o técnico em segurança apresentou seu kit-dengue – repleto de larvas, pupas e mosquitos adultos – aos vereadores antes do início da sessão. A demonstração empolgou alguns vereadores, que ficaram literalmente “vidrados” no invento. Evangelista saiu do plenário da Câmara com a promessa de que seu kit-dengue seria apresentado em audiência pública, e que a Comissão de Saúde discutiria a viabilidade da proposta.

O inventor argumenta que a iniciativa é barata (cerca de R$ 2 a unidade) e sugere que o poder público adote o instrumento como uma das medidas de combate à dengue. “Já procurei a secretaria de saúde do município, mas eles nem tomaram conhecimento”, afirmou.

De acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde, só em foram registrados 1.978 casos da doença desde o início do ano, o que coloca a Capital em risco alto para epidemia. Os dias chuvosos de março também favorecem o avanço da dengue, já que o mosquito se aproveita da água limpa acumulada no lixo jogado nas ruas e terrenos para se proliferar.

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