O IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1), usado para medir o impacto dos preços sobre as famílias com renda mensal entre um e 2,5 salários mínimos (R$ 540 e R$ 1.350), ficou em 0,32%, muito abaixo do 1,40% visto em janeiro. O alívio veio principalmente dos preços dos alimentos, transportes e das despesas com escola. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (3) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

No grupo transportes, que havia registrado a maior taxa em janeiro, a alta foi de apenas 0,89% no mês passado – o peso maior no primeiro mês do ano veio do reajuste das tarifas de ônibus urbanos (em São Paulo, por exemplo, a passagem foi de R$ 2,70 para R$ 3). Os reajustes nos gastos escolares também influenciaram menos: a alta no mês passado foi de 0,25% – contra 3,51% em janeiro.

No grupo alimentação, houve desaceleração principalmente devido ao avanço menor nos preços de hortaliças e legumes (de 13,09% para 3,05%). Os preços de roupas e artigos de higiene e cuidado pessoal ficaram quase estáveis ou caíram ainda mais.

Já os gastos com cigarros (0,09% para 2,68%) e aluguel residencial (0,58% para 0,75%) ficaram maiores.