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G20: Igreja preocupada com monopólio da temática econômica

A presidente brasileira, Dilma Rousseff, defendeu nesta quinta-feira a criação de um piso global de renda, proposta apresentada pela OIT (Organização Internacional do Trabalho) como medida de proteção mundial. “Tem efeito inequívoco contra a crise. O Brasil não irá se opor a uma taxa financeira mundial, se isso for um consenso entre os países a […]
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A presidente brasileira, Dilma Rousseff, defendeu nesta quinta-feira a criação de um piso global de renda, proposta apresentada pela OIT (Organização Internacional do Trabalho) como medida de proteção mundial.

“Tem efeito inequívoco contra a crise. O Brasil não irá se opor a uma taxa financeira mundial, se isso for um consenso entre os países a favor da ampliação dos investimentos sociais”, disse Dilma durante a reunião.

Dilma Rousseff voltou a defender os investimentos sociais como medida anticrise. “A inclusão de 40 milhões de pessoas na classe média foi não somente uma imposição moral como também uma questão de enfrentamento econômico.”

Em almoço que marcou o início da reunião do G20, a presidente também afirmou que o Brasil está disposto a contribuir com o FMI (Fundo Monetário Internacional) para auxiliar na solução para a crise financeira que atinge a Europa.

Todavia, o enfoque somente na questão econômica preocupa a Igreja em geral. Os bispos ingleses alertaram para o risco de que esse tema monopolize os debates, em detrimento de problemáticas como a luta à pobreza e as mudanças climáticas.

Num documento preparado pela analista econômica Christina Weller, a Conferência Episcopal Inglesa adverte que se os líderes do G20 não incluírem em sua agenda o desenvolvimento, a crise econômica pode se perpetuar.

”A única preocupação dos governos parece ser estabilizar os mercados depois do choque financeiro determinado pelas ajudas à Grécia para salvá-la da falência”, lê-se no documento.

Também a Conferência Episcopal da Tanzânia divulgou um comunicado criticando o livre mercado: “Este sistema cria e mantém grandes desigualdades na distribuição da renda. A globalização, em algumas regiões, agravou esses desequilíbrios”.

Enquanto em Cannes o tema predominante é a crise econômica, os Bispos da Tanzânia pedem que se redescubra “uma perspectiva moral na qual bem comum e solidariedade se tornem questões políticas globais”.

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