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Forças Armadas se unem para combater crimes na fronteira através da Operação Ágata III

Ação conjunta também conta com apoio e parceria de outros órgãos federais e estaduais.
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Ação conjunta também conta com apoio e parceria de outros órgãos federais e estaduais.

As Forças Armadas Brasileiras, Exército, Marinha e Aeronáutica, estão unidas durante a Operação Ágata III, que iniciou os trabalhos no último dia 22 de novembro, para agir contra crimes de tráfico e contrabando nas linhas de fronteiras do Brasil e crimes ambientais.

Os principais pontos de operação estão nas fronteiras do Brasil com a Bolívia, Peru e Paraguai, indicados como os mais críticos e de maior movimento de contrabando de mercadorias ilegais e tráfico de drogas. Os militares também estão estrategicamente posicionados em locais de acessos alternativos, justamente para que não haja por onde escapar da fiscalização.

De acordo com o major Denis de , chefe de comunicação da 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira, a presença dos militares nestes pontos inibe a ação de criminosos. “Quem vai fazer coisa errada sabe que estamos aqui e então procura uma rota alternativa ou espera, e por isso também estamos estimulando o disk denúncia”, diz o major.

Embora esses tipos de fiscalizações sejam feitas diariamente nas fronteiras, o diferencial da operação é ação conjunta, que proporciona maior agilidade nas apreensões e procedimentos necessários. “É mais rápido quando está todo mundo junto, pois há uma troca de experiências”, conta Denis.

A Operação Ágata III também conta com o apoio e parceria de órgãos federais e estaduais, como Polícia Federal (PF), Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), Secretaria da Receita Federal (SRF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), Força Nacional de Segurança Pública (FNS), Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Fundação Nacional do Índio (Funai) e Instituto Chico Mendes de COnsevação da biodiversidade (ICMBio).

Corumbá e

Em Corumbá e Ladário, cidades vizinhas e distantes 444 quilômetros de Campo Grande, e que fazem fronteira com a Bolívia, a fiscalização está intensa. Desde o início, cerca de 120 militares estão a postos para combater o crime de tráfico e contrabando.

Nesta segunda-feira (28), uma equipe do Midiamax acompanhou a rotina de trabalho em pontos de atuação, como o Posto Esdras, onde fica a Receita Federal de Corumbá, o Lampião Aceso, posto de fiscalização estadual, e o Bar do Oliveira, considerado ponto estratégico de rota alternativa.

Porém, segundo o major Denis, estes pontos não são fixos. “Mudamos sempre de lugar, pois todos os dias o pessoal ilícito descobre outros caminhos para trazer as mercadorias e as drogas, então temos que ficar atentos”.

A atuação da Marinha também é intensificada nestas cidades. O comandante da Frotilha de Mato Grosso, capitão de Mar e Guerra Wagner Freitas, diz que as maiores apreensões feita por eles são ambientais. Segundo ele, nesta época do ano, é comum o flagra de pesca predatória, proibida durante a piracema. “Sobre contrabando e tráfico, é difícil haver por rio, geralmente é só travessia de uma margem a outra, mas são ações muito rápidas, difícil de pegar”, diz o comandante.

A operação não tem data definida para encerrar os trabalhos e só serão divulgados os resultados obtidos após encerrarem as fiscalizações conjuntas.

Operações anteriores

Em agosto de 2011, as forças armadas deram início à Operação Ágata I, que agiu na região Norte do país, e a Ágata II, executada em setembro, operou no Sul e Centro Oeste, todas com o mesmo objetivo, de combater o crime nas regiões de fronteira do Brasil.

Na Ágata III, a sede da operação está no Mato Grosso do Sul, mas também abrange outros estados, como Amazonas, Rondônia e Acre.

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