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Filho de líder da Líbia diz que governo vai lutar “até a última bala”

Seif al Islam Gadhafi, filho do ditador Moammar Gadhafi, que está no poder há mais de 40 anos na Líbia, disse que o governo do país vai “lutar até o fim”, depois que uma série de protestos contra as autoridades deixou cerca de 200 mortos desde a última terça-feira (15). – Nós vamos lutar até […]
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Seif al Islam Gadhafi, filho do ditador Moammar Gadhafi, que está no poder há mais de 40 anos na Líbia, disse que o governo do país vai “lutar até o fim”, depois que uma série de protestos contra as autoridades deixou cerca de 200 mortos desde a última terça-feira (15).

– Nós vamos lutar até o último minuto. Até a última bala.

Ele admitiu que os manifestantes tomaram controle de algumas bases militares, armas e tanques, mas que o Exército continua apoiando o regime de seu pai. Seif al-Islam também disse que a Líbia “não é a Tunísia ou o Egito”, em referência aos movimentos que derrubaram os governos desses países neste ano e depois se espalharam para outros países árabes, como Bahrein, Iêmen e a própria Líbia.

Seif al Islam afirmou que o número de mortos nos conflitos tem sido “exagerado” e que 84 pessoas morreram. A organização Human Rights Watch diz que ao menos 174 pessoas morreram, mas médicos da cidade de Benghazi, segunda maior do país e centro da revolta, dizem que mais de 200 pessoas morreram desde que o movimento começou.

O filho do ditador se ofereceu para apresentar reformas nos próximos dias, que ele classificou como um período de “iniciativa nacional histórica” e que o regime quer restringir algumas restrições e começou a discutir uma Constituição. Ele afirmou que haverá mudanças em uma série de leis, incluindo aquelas que tratam da imprensa.

Segundo a Arbor Networks, empresa de tecnologia da informação com sede nos Estados Unidos, a internet foi cortada na Líbia nesta sexta-feira (18), para evitar que os manifestantes convocassem novos protestos e se organizassem através da rede.

As revoluções que derrubaram os governos autoritários da Tunísia e do Egito serviram de combustível para a onda de protesto popular que se espalha pelos países islâmicos do norte da África e do Oriente Médio. Os regimes autoritários, governados por líderes que ficam por décadas no poder, se veem ameaçados pelos protestos tomam as ruas das principais cidades da região.

Além de maior liberdade política e reformas no sistema, os manifestantes pedem melhores condições de vida, mais empregos e menos corrupção.

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