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Família junta amigos para tirar caminhão caído em rio de MS

Família que teve caminhão caído em ponte na MS-352, próximo a cidade de Rochedo (MS), mobilizou familiares e amigos nesta manhã para retirar o caminhão do Rio Tabôco. O acidente aconteceu por volta das 5 horas da manhã de sábado (30). O motorista Walfredo Perreira da Silva, de 60 anos, recebeu alta na tarde de […]
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Família que teve caminhão caído em ponte na MS-352, próximo a cidade de (MS), mobilizou familiares e amigos nesta manhã para retirar o caminhão do Rio Tabôco. O acidente aconteceu por volta das 5 horas da manhã de sábado (30).

O motorista Walfredo Perreira da Silva, de 60 anos, recebeu alta na tarde de ontem na Santa Casa. Mas o filho, Antônio Marcos da Silva, de 32 anos, passou por cirurgia e permanece no centro cirúrgico do hospital a espera de uma vaga no setor de enfermaria.

Mas a preocupação toma conta, pois o caminhão um Mercedez Bens, modelo 1518-87, é a fonte de renda da família.

“Não sei que será de nós, porque para retirar o caminhão, um guincho custa R$ 1.200, eu não tenho condições de pagar isso. O fazendeiro Abimael, cedeu uma pá carregadora para a gente tirar o veículo do rio. Eu e meu filho que têm duas crianças dependemos dele. Só custo para arrumar o caminhão deve ficar em torno de R$ 10 mil”, comenta Walfredo.

“Muitas pessoas já nos disseram que o Estado vai nos acionar para pagar os estrados na ponte, mas eu não tenho culpa”, conta Walfredo.

Segundo ele, um outro caminhão teria passado momentos antes pela ponte carregado com adubo. “A informação que eu tenho que um caminhão passou com a carga acima do limite. Meu amigo passou na frente bem rápido e quando chegou a minha vez a ponte cedeu com a gente lá dentro do caminhão. Eu tenho as notas que comprovam que eu não estava acima do limite”, explica com o proprietário. O caminhão estava carregado de calcário.

O acidente

O filho do transportador saltou do veículo, durante a queda acabou tendo fratura exposta no pé esquerdo. Já Walfredo não teve tempo de saltar do caminhão. “O volante do meu caminhão quebrou nas minhas costas durante a queda, mais a minha preocupação foi com o meu filho. Porque a traseira caiu primeiro e logo em seguida ele tombou. Como o meu filho pulou, eu fiquei com medo do caminhão ter caído em cima dele. Pedia a Deus para que poupasse a vida do meu filho. Foi um momento difícil”, relata.

Walfredo conseguiu localizar o filho depois de vê-lo se arrastando na margem do rio. “Como o rio tem muita pedra ele quebrou o pé, mais como ele sentia muita dor, ele só conseguia me chamar com voz muito baixa. Ele quase desmaiou e eu fiquei muito preocupado”.

A mãe de Antonio Marcos, a dona de casa Ramona Januário, de 52 anos, disse que o filho passou por uma cirurgia na noite de ontem na Santa Casa.

“Nós chegamos à Santa Casa por volta das 6 da manhã e só fomos atendidos à tarde. Mas ele saiu da cirurgia por volta da meia noite. Agora pela manhã liguei para a minha nora e ela disse que ele ainda continua no Centro Cirúrgico porque está aguardando uma vaga na enfermaria”, explica.

Condições das pontes

Segundo o fazendeiro Ambimael Lossavero, da Fazenda Regina, as condições da outra ponte da região está precária. “Com o acidente não existe possibilidade de passar de um lado para outro do rio, colocamos algumas sinalizações provisórias e que não garante que sejam eficazes, por isso, solicitamos a urgência na sinalização do trecho interditado”.

O fazendeiro diz ainda que “com a interdição causará transtornos e prejuízos aos proprietários da região, visto que a outra ponte também sobre o rio Tabôco, que seria outra opção de travessia, também está em estado crítico”. A ponte em que o caminhão caiu, teria sido arrumada pelo Governo do Estado a menos de um ano.

E ainda de acordo com a denúncia da família, o engenheiro que seria responsável pela obra, não teria comparecido no local para verificar o andamento da obra. Todos estão no local do acidente e vão tentar retirar o caminhão do local.

 

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