Falta de acordo impede fim da guerra fiscal com ICMS
A falta de acordo com Estados como Espírito Santo e Santa Catarina emperra a aprovação de uma medida que o governo considera crucial para fortalecer a defesa do mercado nacional ante a inundação de importados baratos: o fim da guerra fiscal nas importações, por meio do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A falta de acordo com Estados como Espírito Santo e Santa Catarina emperra a aprovação de uma medida que o governo considera crucial para fortalecer a defesa do mercado nacional ante a inundação de importados baratos: o fim da guerra fiscal nas importações, por meio do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Na terça-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi ao Senado e pediu aos parlamentares “celeridade” na votação da proposta, que está tramitando na casa.
O problema é que alguns Estados dependem do pouco ICMS que arrecadam sobre os importados para equilibrar seus orçamentos.
“Preciso da receita”, disse o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande. Ele acrescentou que 30% a 40% das receitas dos municípios vêm do ICMS cobrado no comércio exterior.
A queda na arrecadação com o fim dos incentivos seria da ordem de R$ 1 bilhão. “Os Estados não vão ficar desamparados”, prometeu Mantega aos senadores.
O ministro da Fazenda contou que conversou com Casagrande a respeito de projetos que o governo federal poderia fazer no Estado, a título de compensação pela perda de receita.
O governador confirmou a conversa e acrescentou que a presidente Dilma Rousseff também estava presente.
No entanto, segundo Casagrande, Mantega ainda não apresentou sua proposta. “Aguardo um contato nos próximos dias”, informou.
O governador do Espírito Santo adiantou, porém, que apenas projetos de infraestrutura, como os quais o governo vem acenando, não resolverão o problema. “O Estado precisa de repasses em dinheiro”, insistiu Casagrande.
O fim da guerra fiscal nas importações foi citado por Mantega como um elemento importante na batalha comercial e cambial, que tende a se intensificar por causa da recessão que deve atingir as economias avançadas.
O ministro da Fazenda explicou aos senadores que alguns poucos Estados liberam os importadores de pagar impostos, concedendo a eles um crédito no valor equivalente ao imposto a pagar.
“Isso coloca o importado em situação de superioridade em relação ao nacional”, reclamou Mantega.
Redução
A proposta defendida pelo governo reduz de 12% para 2% a alíquota do ICMS cobrada nas mercadorias que ingressam no País por um Estado, mas são consumidas em outro.
Com esse corte, a margem para conceder descontos no ICMS cai drasticamente, e por causa disso a guerra fiscal tende a acabar.
Notícias mais lidas agora
- ‘Discoteca a céu aberto’: Bar no Jardim dos Estados vira transtorno para vizinhos
- Carreta atropela mulher em bicicleta elétrica na Rua da Divisão
- Papai Noel dos Correios: a três dias para o fim da campanha, 3 mil cartinhas ainda aguardam adoção
- VÍDEO: Motorista armado ‘parte para cima’ de motoentregador durante briga no trânsito de Campo Grande
Últimas Notícias
Pronto para explorar a Europa? Comece por essas 6 cidades incríveis
Viajar pela Europa é um sonho para muitos e uma experiência que encanta a todos. Com sua riqueza cultural, diversidade de paisagens e história fascinante, o continente oferece destinos para todos os gostos. Seja você um amante da arquitetura, da gastronomia, das artes ou da natureza, há sempre algo novo para descobrir. Mas, por onde…
Foragido por matar mulher há 22 anos no Nova Lima é preso em Campo Grande
Maria Cristina Flores Recalde foi assassinada com tiro na nuca em julho de 2002
Santa Casa de Campo Grande enfrenta superlotação crítica e riscos à assistência
Profissionais relatam desafios enfrentados no cotidiano diante da superlotação, como jornadas extenuantes e aumento dos riscos para pacientes
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.