A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) informou nesta terça-feira que o exame antidoping realizado pela nadadora íola Molina, durante a Tentativa para o Mundial de Xangai, apresentou resultado analítico adverso (substância Metilhexanamina, da classe S6.b Estimulantes). O Painel de Controle de Doping instaurado na segunda decidiu que a punição à atleta do Minas é a inelegibilidade de dois meses. A nadadora perdeu também a vaga no Mundial de Xangai e o índice que já havia obtido para as Olimpíadas de 2012.

A decisão foi encaminhada nesta terça-feira a Federação Internacional de (Fina), que dará o veredicto final.

A Metilhexanamina estava presente em uma amostra grátis que Fabíola recebeu do site americano em que costuma comprar seus suplementos. Como já havia conseguido o índice para o Mundial de Xangai e encarava a Tentativa como um treinamento, a nadadora decidiu usar o sachê. No momento do exame, ela relatou que havia feito uso do produto, e o médico responsável a alertou para a substância nociva.

– Reconheço que por um descuido ingeri essa substância que não é permitida em competição, e que não tive a intenção de obter ganho de performance (e nem houve) – escreveu a atleta em um comunicado.

Presidido por Eduardo de Rose, o Painel considerou o histórico da atleta e o fato de, segundo eles, ter ficado claro que não houve intenção de ganho de performance. Os dois meses de inelegibilidade são contados a partir da última competição, disputada em 8 de maio.

Os resultados obtidos entre a data do exame (22 de abril) e a notificação do resultado (8 de junho) também foram perdidos, o que fez com que Fabíola não tenha o índice para Londres-2012 e fique fora Campeonato Mundial dos Esportes Aquáticos, de 17 a 31 de julho, em Xangai.