Ex-presidente do BNDES morre após desabamento
Morreu hoje no Rio de Janeiro o ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) o economista Antônio Barros de Castro. Ele tinha 73 anos e morreu após desabamento de uma laje em sua casa no Humaitá, zona sul do Rio de Janeiro. Segundo a filha do economista, Ana Clara Barros, o pai […]
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Morreu hoje no Rio de Janeiro o ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) o economista Antônio Barros de Castro. Ele tinha 73 anos e morreu após desabamento de uma laje em sua casa no Humaitá, zona sul do Rio de Janeiro.
Segundo a filha do economista, Ana Clara Barros, o pai estava trabalhando no escritório à tarde. A esposa, Ana Célia, ouviu um barulho, mas não deu importância ao fato até procurar o marido no escritório e o encontrar morto. “Ele morreu trabalhando” disse Ana Clara, emocionada. Professor emérito do Instituto de Economia da UFRJ, Barros de Castro deixou quatro filhos, Isabel, Antônia, Lavínia, Nando, e uma neta, Joana, de quatro anos.
As causas do acidente ainda não foram esclarecidas. A Polícia e a Defesa Civil passaram o dia na casa da rua Icatú para averiguações. Até o fechamento desta nota, as informações sobre o enterro ainda não haviam sido divulgadas pela família. O velório deve ser realizado nesta segunda, na capela do campus da UFRJ, na Ilha do Fundão, subúrbio do Rio.
Doutor em economia pela Unicamp, com a tese “Engenhos de Açúcar no Brasil Colonial” em 1977, Barros de Castro também foi professor e pesquisador da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), das Nações Unidas, entre 1962 e 1973. Presidente do BNDES durante a gestão de Itamar Franco na presidência da República, em 2007 foi convidado pelo atual presidente do banco Luciano Coutinho para assumir o cargo de assessor sênior do BNDES para formulação de estratégias para o banco, e para o governo brasileiro. Mas este ano já não ocupava mais esta função.
Em suas linhas de pesquisa, Castro tinha especial interesse no estudo das oportunidades produtivas do País. No caso do pré-sal, defendeu que o País poderia aproveitar a descoberta para impulsionar outras áreas promissoras, como aços especiais, automação, software e projetos de engenharia.
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