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Empresas do RJ se unem para conquistar mercado de cosméticos

O Brasil é o terceiro maior mercado mundial de produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos. O segmento fatura mais de R$ 27 bilhões por ano. No Rio de Janeiro, empresas se unem para conquistar mais espaço no mercado e reduzir custos de produção. Cuidar da beleza e melhorar a aparência são preocupações de pessoas […]
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O Brasil é o terceiro maior mercado mundial de produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos. O segmento fatura mais de R$ 27 bilhões por ano. No , empresas se unem para conquistar mais espaço no mercado e reduzir custos de produção.

Cuidar da beleza e melhorar a aparência são preocupações de pessoas de todas as idades. O Brasil é o maior mercado de perfumes do mundo. São vendidas 220 mil toneladas de sabonetes por ano.
Segundo a Associação Brasileira de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, o segmento cresce 10% ao ano. Um estado se sobressai na fabricação dos produtos: o Rio de Janeiro.

O Rio de Janeiro tem mais de 170 indústrias de cosméticos. Só as fábricas da Baixada Fluminense respondem por 11% da produção nacional.

Para se destacar no setor, é necessário investir no visual. É o que fazem 18 empresas participantes do projeto núcleo Rio cosméticos. O trabalho, coordenado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), ensina que a embalagem certa vende mais.

“Você comparando seu produto com os concorrentes, acaba percebendo que precisa modificar ou modernizar sua marca, sua embalagem”, diz Rodrigo Caucotto Montenegro, do Sebrae do RJ.

Aposta

Quem apostou na idéia foi o empresário Henrique Sá Bisneto. Ele modernizou o design da sua linha de cosméticos. Com as mudanças, as embalagens ganharam cores bem fortes e assim a fábrica conquistou mais revendedores.

“A gente tinha em torno de quatro empresas nesse segmento de perfumaria e cosméticos. Hoje nós estamos com 40. Quer dizer, um ano depois. Isso fez com que a gente melhorasse nossa venda, nosso faturamento”, afirma Bisneto.

A empresa é especializada em cosméticos naturais. A argila é a matéria-prima principal.

São 47 produtos, entre shampoos, sabonetes, condicionadores e cremes. Segundo especialistas, a argila faz bem para a pele. “Faz um peeling natural, uma limpeza na pele, tira o excesso de oleosidade, as toxinas. Então a pele fica macia e ameniza as rugas de expressão. Dá uma amenizada, a pele fica maravilhosa”, diz o empresário.

Os produtos naturais têm um público fiel. E para atender bem a clientela, as empresas do setor buscaram capacitação. Uma das consultorias do projeto do Sebrae mostra como negociar melhor com os fornecedores.

“Tem que conhecer melhor seu fornecedor e saber quais outros serviços ele pode agregar quando oferece um produto. A negociação é você ter uma visão mais ampla do que está sendo oferecido para você”, diz o empresário.

Negociação

E para a negociação ser mais vantajosa, o Sebrae ajudou o grupo na formação de uma central de compras. Já na primeira licitação, nove empresas economizaram R$ 30 mil. Elas compraram 13 toneladas de matéria-prima por um preço 25% menor.

“Essa economia nos permite investir mais em desenvolvimento, na melhoria, lançamento de novos produtos. Então a gente vai se tornar mais competitivo, com certeza, né”, afirma o empresário.

A matéria-prima comprada na negociação coletiva já está na fábrica. Aqui os 12 funcionários produzem 10 mil unidades de cosméticos por mês. A equipe tem liberdade para sugerir inovações.

O processo criativo não para. A concorrência é muito grande e o mercado sempre espera novidades. No laboratório, mais cinco produtos estão em desenvolvimento. Eles vão ser lançados até o fim do ano e devem aumentar o faturamento da empresa. A fábrica já cresce entre 10% e 15% ao ano.

O projeto do Sebrae tem ações previstas até 2013. “Além do já tradicional consumo entre as mulheres, os homens também têm consumido bastante os produtos cosméticos. Então, o futuro é promissor para esse setor”, diz Montenegro, do Sebrae.

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