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Em Campo Grande, população quer utilizar o 13° para pagar contas neste fim de ano

13º dos servidores públicos do Estado e de Campo Grande injetam R$ 215 milhões no mercado
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13º dos servidores públicos do Estado e de injetam R$ 215 milhões no mercado

Com o depósito do 13° salário, as pessoas têm se organizado para pagar dívidas em Campo Grande. Somente o dinheiro a mais dos servidores públicos do Estado e de Campo Grande somam R$ 215 milhões no mercado. Os cerca de 17 mil servidores de Campo Grande devem receber, ao todo, R$ 45 milhões, a serem depositados no dia 19 de dezembro.

Os servidores públicos do Estado, que chegam a 60 mil, devem receber no dia 17 de dezembro cerca de R$ 170 milhões.

Para o presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) Ricardo Kuninari, a previsão é de que as pessoas utilizem a primeira parcela do 13° para quitar as dívidas e, posteriormente, gastar o crédito recuperado com as compras de Natal. O órgão está com uma campanha para “limpar o nome”, que vai até dezembro.

“Muitos lojistas estão dando desconto de até 50% nas dívidas para que o consumidor não perca o crédito e possa ter o nome limpo em dezembro para poder comprar os presentes de Natal”, diz.

No centro comercial da Capital, muitas pessoas andam pelas ruas olhando as vitrines, como a comerciante Maria Lúcia Justino. “Não recebo o 13°, mas entra mais dinheiro neste final de ano. Com ele, quero pagar as contas e, se sobrar, comprar uma máquina de lavar”, conta.

A vendedora Paola Oliveira, de 19 anos, planeja pagar as contas também, só que antecipadamente. “Com o 13° quero pagar antes as contas de dezembro, aí fico com o salário livre para gastar”, disse.

Dona de uma loja de confecções, Bruna Cardoso, de 26 anos, planejou com as funcionárias como efetuar o pagamento do benefício. “Perguntei se elas queriam em duas parcelas ou tudo de uma vez. Uma quer todo o 13° para viajar, a outra prefere em duas parcelas para não gastar tudo de uma vez”, explica.

Gerente de uma loja de roupas, Thiago Oliveira diz que o movimento na loja deve crescer de 20 a 30% neste fim de ano.

Ele acredita que o crescimento só não é maior porque muitas pessoas preferem pagar as contas, como seus funcionários. “A gente até comentou que não sobra quase nada. Alguns querem dar entrada em moto, carro, arrumar a casa, mas tudo isso depois de acertar as contas acumuladas. Até porque pagando agora, o nome fica limpo para que a gente possa gastar mais depois com mais compras”, brinca.

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