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”Ele não quer mais viver”, diz mãe de garoto abusado por professor em escola pública de Campo Grande

Segundo a polícia, o professor da rede municipal, preso nesta sexta (4), usou um revólver para intimidar o aluno que manteve na sala após a aula.
Arquivo -

Segundo a polícia, o professor da rede municipal, preso nesta sexta (4), usou um revólver para intimidar o aluno que manteve na sala após a aula.

“Ele queria ser piloto de avião, agora só pensa em se matar, já pegou um cinto para se enforcar, pular de um carro em movimento, se batia, pegou brinco da irmã e se cortava…”, desabafa em choro a mãe do menino de 11 anos, abusado pelo professor de português D.M. de 45 anos no mês de setembro em uma escola Municipal do .

De acordo com a polícia, o crime ocorreu no último dia 10 de setembro por volta das 11h30. Na ocasião, o professor de Língua Portuguesa ordenou que o aluno permanecesse na sala após o término da aula com a desculpa de que o menino não havia terminado a tarefa. Depois, fechou as cortinas, ameaçou o aluno com um revólver o obrigou a criança a fazer sexo oral.

“Ele pode ter feito isso com outras crianças”. Em relação a uma possível desconfiança, de o aluno ficar em sala de aula após o término do horário a mãe diz que “uma vez chegou a desconfiar, pois a orientadora falava que ele sempre passava mal na aula de português”.

A família estranhou o comportamento do garoto, porém só tomou conhecimento do crime no último dia 23 de janeiro. A mãe acredita que os abusos tenham ocorrido por diversas vezes.

“Ele agora acha que ninguém gosta dele, meu marido não consegue mais trabalhar, achei que meu filho estava seguro na escola”.

Após o abuso, D.M. ainda teria ameaçado a criança de morte por três vezes. Posteriormente a mãe da criança transferiu o filho para outra escola. “O professor foi lá ameaçar meu filho de morte, ficava lá fora esperando”, conta.

“Mudou de escola, mudou de casa, meu filho não tem mais vontade de viver”.

Investigações

D. na época era professor de português em estágio probatório. Porém ele já trabalhava na escola desde 2008 como orientador. De acordo com a delegada da DEPCA (Delegacia Especializada em Proteção a Criança e Adolescente), Aline Sinnott Lopes, ele nega o crime.

O acusado foi preso ás 6h desta sexta (4), em sua casa em . Por causa do comportamento do filho, os pais procuraram o S.O.S. Criança e no dia 23 de janeiro a Polícia Civil foi comunicada.

O problema foi que na época a criança não quis falar e nem fazer os exames. Após uma semana com acompanhamento psicológico, foi levantado o nome do autor e posteriormente pedida a prisão temporária.

Os laudos com exames psicológicos e psiquiátricos estão prontos e provam que houve sexo oral, a polícia não sabe ao certo se foi somente uma vez que ocorreu o crime.

Segundo a delegada, outras crianças já foram ouvidas. A polícia pede para que se mais alguém foi vítima do professor que entre em contato com a DEPCA.

D.M. será transferido para um das celas Defurv (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos). Ele responderá por de vulnerável e pode pegar pena de 8 a 15 anos de prisão.

De acordo com a assessoria da prefeitura, será aberta uma sindicância contra o professor.

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