O dólar comercial era negociado em queda de 0,64% às 10h17, a R$ 1,851. Nesta quarta-feira (23), a moeda norte-americana disparou 3,16%, maior valorização diária desde 22 de setembro, e atingiu R$ 1,863.

Hoje, o mercado tenta diluir pelo menos parte do clima de pânico que se instalou ontem, principalmente depois que o governo alemão vendeu apenas pouco mais da metade dos bônus de dez anos que ofertou aos investidores.

Isso abre espaço para uma queda generalizada do dólar, movimento que encontra respaldo, também, no aumento do índice IFO sobre a confiança das empresas na Alemanha e na alta sentida na confiança do consumidor da Itália. Porém, o recuo da moeda norte-americana não é intenso, até porque, as notícias negativas continuam a surgir.

Mais cedo, a agência de classificação de risco Fitch rebaixou os ratings (notas) de longo prazo em moeda local e estrangeira de Portugal para BB+, de BBB-. Enquanto isso, por lá, a população protesta contra as medidas de ajuste numa greve geral que paralisa os transportes e os sistemas de educação e saúde.