O dólar comercial encerrou o dia em baixa de 0,36%, cotado a R$ 1,66 – menor valor desde 3 de janeiro deste ano (R$ 1,65). Neste mês, acumula queda de 0,84% ante o real e, no ano, -0,24%. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), a moeda caiu 0,93%, a R$ 1,6599. O euro comercial fechou em alta de 0,22%, a R$ 2,278.

O fluxo cambial positivo e a queda externa do dólar determinaram o recuo das cotações domésticas da moeda norte-americana hoje. Houve ampliação das perdas durante a tarde, após a divulgação do texto do depoimento do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Ben Bernanke, ao Comitê de Orçamento da Câmara dos Deputados sobre o estado da economia norte-americana. A mínima do dólar comercial por volta das 15h45 foi de R$ 1,66, baixa de 0,36%. A máxima, de manhã, foi de R$ 1,67 (+0,24%).

Com a continuidade do fluxo favorável, o Banco Central atuou duas vezes comprando moeda à vista. As taxas de corte nessas operações foram de R$ 1,6659 e R$ 1,6606.

No exterior, o euro ultrapassou US$ 1,37 e os títulos do Tesouro dos EUA continuaram a subir (juro em baixa) após Bernanke reafirmar que levará anos até que o nível de emprego volte ao normal nos EUA, que a inflação está ainda bastante baixa e que o Fed deve manter seu programa de US$ 600 bilhões de compra de títulos do Tesouro (Treasuries), como forma de estimular a economia.

Bernanke disse também que a participação do dólar como moeda de reserva tem sido estável. Segundo ele, com os problemas na Europa e em outras regiões, “o dólar tem sido uma moeda mais atraente se comparada a algumas outras moedas no mundo”.

Câmbio turismo

Nas operações de câmbio turismo, o dólar caiu 1,29% hoje para R$ 1,76 na ponta de venda e R$ 1,627 na compra. O euro turismo caiu 0,83% para R$ 2,38 (venda) e R$ 2,19 (compra).