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Dilma diz que ninguém pode garantir que dólar não subirá

A taxa de câmbio tem oscilado pouco no Brasil, mas não se pode descartar uma desvalorização do real no futuro, disse a presidente Dilma Rousseff de acordo com entrevista publicada por jornais argentinos neste domingo. Perguntada se poderia afirmar que o real não vai se desvalorizar, possibilidade que preocupa os argentinos devido aos laços comerciais […]
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A taxa de câmbio tem oscilado pouco no Brasil, mas não se pode descartar uma desvalorização do real no futuro, disse a presidente Dilma Rousseff de acordo com entrevista publicada por jornais argentinos neste domingo.

Perguntada se poderia afirmar que o real não vai se desvalorizar, possibilidade que preocupa os argentinos devido aos laços comerciais entre os dois países, Dilma respondeu: “No mundo, ninguém pode dizer isso.”

“Nos últimos tempos, conseguimos manter o dólar dentro de uma faixa de flutuação. Ou seja, não tivemos nenhum derretimento como se falou por aí. Oscilou todo o tempo entre 1,6 e 1,7 (real por dólar). Agora, ninguém no mundo pode dizer que garante isso (a não desvalorização)”, afirmou Dilma, de acordo com a edição eletrônica do jornal La Nación.

Na sexta-feira, o dólar fechou a 1,685 real.

Dilma se reúne com a presidente argentina, Cristina Kirchner, na manhã de segunda-feira. É a primeira viagem internacional de Dilma. Entre os assuntos a serem abordados está a assinatura de um acordo para a construção de um reator nuclear.

Na entrevista aos jornais argentinos, Dilma afirmou também que “não vai negociar os direitos humanos e não fará concessões nesta área”, citando casos como de Abu Ghraib e Guantánamo, envolvendo os Estados Unidos, e a sentença de morte por apedrejamento determinada no Irã.

Questionada sobre Cuba, Dilma afirmou que o país deu um “passo à frente” com a libertação de presos políticos. “Em Cuba prefiro dizer que existe um processo de transformação e acho que todos os países deveriam incentivar esse processo… Não tenho nenhum problema em dizer que algo está ruim por lá, ou aqui também, porque nós não somos um país que não tem dívidas com os direitos humanos; nós as temos.”

De acordo com o Clarín, Dilma também deve se encontrar com as Mães e Avós da Praça de Maio, grupo ligado às buscas pelos desaparecidos na ultima ditadura militar.

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