Desativado nos últimos três anos, setor de radioterapia do HU deve voltar a funcionar
Por mais de três anos, o setor de radioterapia do Hospital Universitário ficou sem funcionar porque faltava um médico que chefiasse a equipe de composta por um físico e enfermeiros, e um equipamento chamado “dosímetro clínico”. Nesse mesmo período, incontáveis pacientes portadores de câncer tiveram que esperar uma fila de mais de 170 pessoas para […]
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Por mais de três anos, o setor de radioterapia do Hospital Universitário ficou sem funcionar porque faltava um médico que chefiasse a equipe de composta por um físico e enfermeiros, e um equipamento chamado “dosímetro clínico”.
Nesse mesmo período, incontáveis pacientes portadores de câncer tiveram que esperar uma fila de mais de 170 pessoas para conseguir passar pela radioterapia do Hospital do Câncer, que é privado mas atende pelo SUS.
E muitos deles acabaram saindo de todo o MS, em busca de tratamento no interior do estado de São Paulo, no Hospital do Câncer da cidade de Barretos. Em 2010, foram 2.610 pessoas, que geraram 24.109 atendimentos.
Até 2008, a Secretária de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul homologava o HU como integrante da Rede Oncológica estadual, por meio da Resolução N. 012/SES/MS, assinada pela secretária da Saúde, Beatriz Dobachi.
A resolução definia :” Hospital Universitário de Campo Grande Maria Aparecida Pedrossian – UNIDADE DE ALTA COMPLEXIDADE EM ONCOLOGIA com serviços de RADIOTERAPIA e HEMATOLOGIA – Com a ressalva de que terá de apresentar parecer satisfatório da Coordenadoria Estadual de Vigilância Sanitária até o dia 15 de fevereiro de 2008″. Depois de pouco tempo, a unidade parou de atender portadores de câncer, situação que perdura até hoje.
No mesmo item “Radiologia”, também deixou de constar o Hospital Regional, que figurava na resolução de 2007, mas que nunca possuiu radioterapia, segundo informações do setor médico de Campo Grande.
No lugar dos dois hospitais públicos, HU e HR, apareceu a clinica Neorad, privada, de propriedade dos mesmo diretores do Hospital do Câncer, o único que até hoje aplica radioterapia em Campo Grande.
Como a legislação proíbe que duas empresas com os mesmos sócios executem o mesmo serviço para o SUS, o contrato da Neorad de R$ 270 mil por mês foi interrompido.
Dessa forma, a fila de pacientes cresceu e o Ministério Público Federal passou a intervir no assunto, de modo a assegurar investimentos. Foram seguidas reuniões promovidas entre as partes envolvidas na reativação da radioterapia do HU com o Procurador Federal dos Direitos do Cidadão, Felipe Fritz Braga. No final do ano passado, a secretaria estadual de Saúde investiu R$ 217.510,00 para a aquisição de equipamentos e reforma da radioterapia do HU.
Agora, com a contratação de um médico para chefiar o setor, falta ainda a calibração e aprovação dos equipamentos que vai ocorrer no CNEN do Rio de Janeiro.
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