O software desenvolvido pelo Núcleo de Informática (NIN) da UFMS, para mensurar os pontos de insegurança dentro da Instituição já está no ar. Por meio do site http://www.sipas.ufms.br/sigos/ , é possível fazer denúncias, como ocorrências de assaltos, roubos e furtos dentro dos câmpus da Universidade. Um dos últimos acontecimentos que chocaram foi o estupro de uma acadêmica no campus da Capital.

O sistema é uma ferramenta institucional criada pela Instituição para mapear as informações sobre incidentes e problemas de infraestrutura em todos os câmpus da Universidade. Ele produz informações escritas e gráficas sobre toda sensação de insegurança da Universidade, afirma o analista de tecnologia da informação do NIN, diz Daniel Camargo.

Camargo reforça que a intenção do software não é apenas mensurar estatísticas. Queremos capturar a sensação de insegurança que as pessoas têm dentro do câmpus, ressalta. O sistema foi desenvolvido pelo NIN, por meio dos trabalhos da Comissão de Segurança, instituída pela administração no mês de abril deste ano.

Para fazer denúncias por meio do site, é necessário informar CPF e e-mail. Os dados são mantidos em sigilo. O e-mail é usado para que seja feita a confirmação dos dados apresentados na denúncia.

Depois de se identificar como acadêmico, servidor ou visitante da UFMS, o denunciante pode ir passo a passo explicando a situação de insegurança que vivenciou ou presenciou dentro do câmpus. Após a conclusão da denúncia, é encaminhado um e-mail com todas as informações para o denunciante, que deve confirmar as informações prestadas. As denúncias feitas por meio do site são encaminhadas para o setor de Segurança da UFMS.

Com as informações repassadas, o NIN acredita que será possível identificar possíveis pontos de insegurança dentro da Universidade. Foi usada uma metodologia importantíssima. O câmpus foi dividido em regiões e, assim, as denúncias, quando feitas, especificam bem o local onde o fato ocorreu, explica Camargo. E completa: Imagino que futuramente o sistema possa ser estendido para outras áreas e, inclusive, possa ser utilizado até mesmo pela polícia.

O software será registrado na Agência de Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia (Apitt), da UFMS.