A Defurv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos e Veículos) está investigando uma quadrilha de Minas Gerais, que está falsificando documentos de veículos de luxo foram roubados em São Paulo e fazendo dublês de carros que não têm quaisquer tipos de restrição, e transportando para o Paraguai e a Bolívia. Os condutores passam por Mato Grosso do Sul, para chegar ao destino e com esta movimentação os policiais iniciaram uma investigação.
Foram presas duas pessoas em Campo Grande tentando levar os carros até a fronteira. Os dois são de Minas Gerais. Eles foram identificados como sendo o estudante Guilherme Gonçalves de Souza, 18 anos, e policial militar de Governador Valadares (MG), Milvio Murta Junior, 39 anos. Além disso, foram apreendidos quatro veículos sendo, Astra, Honda Civic, Eco Sport e Fiat Idea.
De acordo com o delegado Claudio Martins, da Defurv, as investigações começaram neste mês após, abordagem de rotina, onde o chassi do veículo não condizia com a documentação do automóvel, que tinham placas de São Paulo. “Estes automóvel são moedas de troca no tráfico de drogas. Estamos procurando por um Gol que esteve no Posto de Combustível Trokar e em um motel, e que também faria parte deste esquema. Esta prática já foi flagrada em Campo Grande no fim do ano passado, quando encontramos seis carros nestas condições em uma garagem de revendas de carros”.
Conforme a polícia, o militar foi preso no fim de semana, após ser parado na barreira de fiscalização de Terenos – a 23 km a oeste de Campo Grande. Ele conduzia um Honda Civic, com placa HMY-6047, de Belo Horizonte (MG), que é dublê. O suspeito falou que alugou o carro para ir visitar a irmã no peru e que não tinha conhecimento da irregularidade. Ele foi encaminhado para a Defurv, em Campo Grande, onde foi indiciado e está no Presídio Militar.
No início desta semana, a PM (Polícia Militar) deteve o estudante Guilherme que estava conduzindo um Astra, com placa de Uberlândia (MG), também contendo irregularidades. Ele e outros três amigos, em carros diferentes, estavam no Posto de Combustível Trokar, onde ingeriram bebidas alcoólicas na conveniência e chegaram a bater um dos veículos na parede do local. Depois do episódio, eles foram para um motel, onde levantou suspeita de uma funcionária que ligou para a Ciops (Centro Integrado de Operações de Segurança), no 190, para fazer a denúncia.
Em ronda por Campo Grande, no mesmo dia, os militares encontraram o Eco Sport com a dianteira amassada, referente a batida no posto de combustíveis, e abandonado na Avenida Calógeras. Ele tinha a placa, de Barueri (SP), e também era dublê. A placa original indicava que o automóvel havia sido roubado no Estado de São Paulo.
