Danilo Gentili compra briga com Carnaval do Rio

O humorista Danilo Gentili resolveu provocar, em seu Twitter, o Carnaval carioca, que está sensibilizado por conta do incêndio na Cidade do Samba no começo desta semana. Depois de assistir a uma matéria jornalística sobre o sistema de saúde pública do Rio de Janeiro, o comediante do CQC resolveu atacar a ajuda de R$ 3 […]

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O humorista Danilo Gentili resolveu provocar, em seu Twitter, o Carnaval carioca, que está sensibilizado por conta do incêndio na Cidade do Samba no começo desta semana.

Depois de assistir a uma matéria jornalística sobre o sistema de saúde pública do Rio de Janeiro, o comediante do CQC resolveu atacar a ajuda de R$ 3 milhões recebida pelas escolas.

– Me comovi com a matéria mostrando como é precário o hospital público no Rio de Janeiro. Aí lembrei que deram R$ 3 milhões para as escolas de samba e fiquei feliz.

A ironia do comediante do CQC (Band) não foi bem recebida pela comunidade carnavalesca carioca, sobretudo pelas escolas mais afetadas no incêndio que destruiu fantasias e carros alegóricos, no último dia 7.

Ao tomar conhecimento das declarações de Gentili, o presidente da Portela, Nilo Figueiredo, perguntou ao R7 se o humorista gosta de Carnaval.

– Eu pergunto se esse sujeito gosta de Carnaval. Ele é contra o Carnaval? Como ele publica esse absurdo sem procurar a verdade? Esse dinheiro não é público! Se a gente não arruma dinheiro, o que a gente faz? O Carnaval acaba? É um absurdo!

Assessor de imprensa da Grande Rio, outra escola destruída pelo fogo, Avelino Ribeiro classificou como “infeliz” a declaração de Gentili.

– Ele deveria conhecer o mundo do samba, antes de sair falando isso. As escolas mantêm centenas de famílias que vivem da geração de renda do Carnaval o ano inteiro.

Ribeiro lembrou que o Carnaval é uma das mais importantes fontes de renda do Rio, que vem do turismo que a festa atrai. Ele ainda ressaltou que a Grande Rio sempre está ligada a ações sociais.

– Terminamos, recentemente, de fazer um mutirão de arrecadação para as vítimas na região serrana do Rio, além de sempre fazermos oficinas educativas e ajudarmos os jovens a entrarem no mercado de trabalho.

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