Pular para o conteúdo
Geral

Continuidade do programa nuclear é questionada no Senado

É possível aprofundar o programa nuclear brasileiro ou é necessário puxar o freio de mão, depois do acidente da usina de Fukushima? A pergunta do senador Walter Pinheiro (PT-BA) expressou o dilema do setor, no debate das três comissões do Senado nesta quarta-feira (23). O parlamentar disse que, na formação de represas, as hidrelétricas acabam […]
Arquivo -

É possível aprofundar o programa nuclear brasileiro ou é necessário puxar o freio de mão, depois do acidente da usina de Fukushima? A pergunta do senador Walter Pinheiro (PT-BA) expressou o dilema do setor, no debate das três comissões do Senado nesta quarta-feira (23). O parlamentar disse que, na formação de represas, as hidrelétricas acabam com a fauna e a flora, enquanto as termonucleares colocam em risco vidas humanas.

O senador Jorge Viana (PT-AC) disse que um crescimento anual de 5% ao ano, para ser sustentável, requer um aumento de geração de energia perto de 9% ao ano. Por isso, segundo ele, o país não pode abrir mão de pelo menos analisar com responsabilidade o uso da energia nuclear.

Alternativas

Depois de observar que o país dispõe de outras opções, como pequenas hidrelétricas, energia eólica, solar e de biomassa, o senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) questionou a razão de não se optar por investimentos mais fortes nessas fontes.

O presidente da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), questionou a razão de não se levar a adiante pesquisas sobre o uso de tório na produção de energia nuclear. Segundo ele, a tecnologia Accelerator-Driven Systems (ADS), com uso de tório, é apontada por especialistas como uma das mais promissoras e seguras, com a eliminação de resíduos nucleares.

O presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), senador Eduardo Braga (PMDB-AM), observou que as usinas de Angra dos Reis foram instaladas com equipamentos e tecnologia da década de 70. O país que vendeu essas soluções, a Alemanha, como lembrou o senador, paralisou seus reatores em determinado período para fazer análise e revisão. Braga questionou como o Brasil obteve nível de segurança se não adotou o mesmo procedimento dos alemães em relação a Angra 1 e 2.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
invasão

Dez pessoas são presas após invasão de terreno particular no Centenário

ação moradores

Mais de 500 moradores participam de ação social no Zumbi dos Palmares

acidente pessoas

Mulher retirada de ferragens em acidente na MS-134 foi em vaga zero para Dourados

cineasta

Morre cineasta Jean-Claude Bernardet

Notícias mais lidas agora

Com inspeção vencida, 57 ônibus do Consórcio Guaicurus podem ser retirados das ruas de Campo Grande

senado mulher

Fichas criminais de agressores podem virar dado público para proteger mulheres em MS

VÍDEO: Guardas espancam e arrastam jovem que estava amarrado em abordagem

flamengo

São Paulo é apático e inicia nova ‘Era Crespo’ com derrota para líder Flamengo no Maracanã

Últimas Notícias

Esportes

Botafogo resolve no 2º tempo e bate o Vasco em volta ao Brasileirão após o Mundial de Clubes

Com o resultado, o Botafogo chegou a 21 pontos, em quinto lugar, com um jogo a menos

Polícia

Polícia encontra grávida carbonizada na fronteira de MS

Feto tinham cerca de 5 meses e também chegou a ficar carbonizado

Brasil

Pesquisador indígena cataloga 150 plantas medicinais de seu território

Material serve para tratar diabetes, hipertensão e verminose

Brasil

Planejamento da segurança em parques reduz riscos, mas não os elimina

ICMBio não vê falhas sistêmicas que possam ter causado morte de menina