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Comércio no Natal deve ter produtos mais simples, preveem lojistas

A venda de produtos mais simples deverá substituir produtos com maior valor agregado nas lojas durante o período do Natal. A avaliação é do presidente da Confederação Nacional dos Diretores Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior. Para ele, é possível observar essa tendência nos estoques, pois houve uma redução no perfil das encomendas high end (produto considerado top […]
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A venda de produtos mais simples deverá substituir produtos com maior valor agregado nas lojas durante o período do Natal. A avaliação é do presidente da Confederação Nacional dos Diretores Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior. Para ele, é possível observar essa tendência nos estoques, pois houve uma redução no perfil das encomendas high end (produto considerado top de linha, de alta qualidade) por parte dos lojistas.

Segundo Pellizaro, o foco agora é no fortalecimento das encomendas de produtos mais simples. “Para os produtos eletroeletrônicos, por exemplo, nesta categoria, o comércio programou compras menores para o final do ano”.

Pelizzaro destacou que esse planejamento dos lojistas é para atender as expectativas de consumo do próprio mercado, o que não significa, necessariamente, a redução de preços. Isso porque a redução nos estoques está sendo utilizada para compatibilizar a demanda e a oferta, o que não deve significar pressão para a redução de preços. “Quando existe mais demanda que oferta de produtos, o preço sobe. Quando se tem mais oferta que demanda o preço desce. Neste caso, o comércio já prevendo isso, fez a equalização dessa balança”.

O representante dos lojistas destaca ainda que muitos produtos eletroeletrônicos já foram comprados no ano passado e as pessoas não trocam esse tipo de produto toda hora. Dessa forma, o comércio levou em consideração todos esses fatores e se adequou para atender ao novo perfil de demanda, que não é menor, mas diferente.

Outro fator, explicou, é que o consumidor perdeu “gordura” na hora da compra, com a inflação, que medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi estimada pelo mercado financeiro em 6,5% para 2011, de acordo com dados da pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central semanalmente. Já pelos cálculos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa acumulada em 12 meses, até outubro, ficou, pelo IPCA, em 6,97%. O índice é inferior aos 7,31% do levantamento anterior, mas ainda é quase meio ponto percentual acima do limite da meta definida pelo governo para este ano (6,5%).

“O consumidor está gastando mais para manter o padrão de vida e por isso, sobra menos recursos para a compra de presentes. Isso não quer dizer que ele não terá recursos, mas o perfil de compra irá mudar, com a procura por produtos de menor valor agregado”.

Para não sair no prejuízo, Pellizzaro lembrou que a pesquisa ainda é a velha aliada do consumidor. No caso do Brasil, que tem uma moeda considerada estável, lembrou, é possível fazer comparações e ter uma referência de preços. “Por isso, pesquisar sempre é importante. É a assim que a gente consegue valores mais adequados ao bolso. Fazendo comparação de preços”.

Por outro lado, alguns fatores ligados aos avanços tecnológicos, podem reduzir o preço dos produtos, mas, segundo ele, não têm a ver com a oferta e a procura. Ele citou os próprios eletroeletrônicos que tiveram redução de preço com a popularização de determinadas tecnologias. Segundo o presidente do CNDL, isso é natural com o passar do tempo. “Uma televisão de plasma de 40 polegadas, por exemplo, chegou a custar alguma coisa como R$ 30 mil no lançamento. Hoje, custa R$ 1,5 mil”.

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