De itens alimentícios a combustível, a cidade pode acabar sofrendo com ‘rareamento’ de produtos, caso a ponte que liga a cidade com Miranda, na BR-262, continue interditada para veículos de grande porte

De itens alimentícios a combustível, Corumbá pode acabar sofrendo com desabastecimento caso a ponte que liga a cidade com Miranda, na BR-262, continue interditada para veículos de grande porte.

Muitos itens chegam que a Corumbá, provindos de outras cidades, podem ‘rarear’, em especial hortaliças e combustíveis fósseis, como gasolina.

Desde as 10 horas da manha deste domingo (8), por determinação da PRF (Polícia Rodoviária Federal), a ponte ficou interditada por conta de um acidente provocado por uma embarcação carregada de minério, que bateu e comprometeu um dos pilares da travessia. No fim da tarde, os policiais autorizaram a travessia de carros pequenos e caminhonetes no local, a 70 km de Corumbá.

Segundo o vice-prefeito da cidade, Ricardo Eboli (PMDB), o responsável pela área de cálculos de pontes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) irá vistoriar a ponte corumbaense nesta terça-feira (10).

Depois da análise, o responsável do Dnit que decide a liberação, ou não, da passagem de veículos de grande porte, como caminhões, pelo local.

Ainda segundo Ricardo, caso seja decidido a não liberação total da ponte, a prefeitura de Corumbá pode instalar provisoriamente um porto separado, para que os caminhões cheguem à cidade de balsa.

Nesta segunda-feira (9) haverá uma reunião na Associação Comercial de Corumbá, onde serão estimados os prejuízos que a cidade pode sofrer com a interdição da ponte.