Cerca de 200 alunos deixaram de assistir às aulas para protestar em frente à escola, que segundo eles não tem infraestrutura adequada para continuar funcionando
Alunos do ensino fundamental e médio da Escola Estadual Lino Villacha, localizada no bairro Nova Lima, em Campo Grande paralisaram as atividades na manhã desta segunda-feira (20) para protestar por melhorias na infraestrutura da escola.
Com cartazes de protesto, cerca de 200 alunos deixaram de assistir as aulas para chamar a atenção para a precariedade da escola estadual. De acordo com os alunos existem muitos vidros das salas de aulas quebrados, carteiras depredadas, o esgoto mina no pátio da escola causando a proliferação de insetos, além disso, as quadras são descobertas, faltam materiais de educação física, limpeza e iluminação.
Um dos organizadores da manifestação, Luiz Henrique da Silva, estudou na escola durante o ano passado e esse ano já está na universidade. O acadêmico se reuniu com o diretor da escola, e com a constituição nas mãos falou para os alunos sobre o que a escola precisa e pode ter de melhorias.
Ainda de acordo com estudantes, tempos atrás foi colado nas paredes, que a escola receberia R$ 1 milhões e duzentos mil para reforma total da instituição de ensino, porém até o momento a reforma não foi feita.
Os professores da escola não aderiam a manifestação e o diretor da escola não quis falar sobre o assunto.
A Polícia Militar de Trânsito interditou a Rua Haroldo Pereira, onde está acontecendo a manifestação.
Vários alunos reclamam que a sala do diretor foi reformada e possui até ar condicionado, enquanto o resto da escola está praticamente abandonado.
No site de compartilhamento de vídeos, Youtube, existe um vídeo feito por um aluno e postado em 10 de junho, onde mostra a parte interna da escola, totalmente depredada e sem estrutura suficiente para abrigar os alunos. O vídeo pode ser visto no link: http://www.youtube.com/watch?v=myftqVnEWMY.
O governo do Estado informou que a Escola Estadual Lino Villacha está dentro do plano para reforma de 2011.