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China cede e G20 define indicadores de desequilíbrios globais

Em Paris, os ministros de Finanças do G20 concordaram neste sábado (19/02) em criar uma série de indicadores para medir os desequilíbrios financeiros globais, que inclui levar em conta as taxas de câmbio. “Estamos muito satisfeitos com o resultado conseguido”, disse a ministra de Economia e Finanças francesa, Christine Lagarde, que destacou ter incluído as […]
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Em Paris, os ministros de Finanças do G20 concordaram neste
sábado (19/02) em criar uma série de indicadores para medir os desequilíbrios
financeiros globais, que inclui levar em conta as taxas de câmbio.
“Estamos muito satisfeitos com o resultado conseguido”, disse a
ministra de Economia e Finanças francesa, Christine Lagarde, que destacou ter
incluído as taxas de câmbio na referência, frente à oposição da China.

Christine precisou que todos vão levar em consideração
políticas econômicas que permitam um crescimento “forte e
sustentável”. Os indicadores escolhidos são a dívida e o déficit público,
a economia e o investimento e, por último, a balança comercial e o saldo dos
investimentos correntes. Este último par de elementos da balança de conta
corrente levará em consideração a taxa de câmbio, a política fiscal e
monetária, entre outras, acrescentou a ministra francesa.

“Todos ganhamos com um crescimento equilibrado”
porque com a situação atual “temos certeza que vamos criar outra
crise”, explicou para justificar a pertinência destes indicadores.
Perguntada sobre o que conseguiu desfazer a resistência da China, que tinha se
manifestado contra a taxa de câmbio, Christine respondeu que essa questão foi
objeto de “discussões e negociações” que se prolongaram durante toda
a noite de sexta-feira e a manhã de sábado.

O acordo “é equilibrado porque não coloca o acento
exclusivamente na taxa de câmbio ou no balanço de pagamentos e não estigmatiza
ninguém”. Além disso, ela informou que os indicadores não estabelecem
limitações de cumprimento obrigatório, em resposta às declarações do ministro da
Fazenda do Brasil, Guido Mantega, que não queria que fossem estabelecidas
restrições, apenas recomendações.

Em relação à prioridade da Presidência do G20 de iniciar uma
reforma do sistema monetário internacional, o governador do Banco da França,
Christian Noyer, afirmou ter constatado que “todo mundo está de acordo que
as divisas devem ser conversíveis”. “Por enquanto não há nenhuma
conclusão”, respondeu ao ser questionado sobre se o iuan será incorporado,
moeda cuja taxa de câmbio não é livremente cotado, mas está diretamente
controlado pelas autoridades de Pequim. “Voltaremos a falar em outubro e
no final do ano”, concluiu em referência as próximas reuniões do G20.

O país asiático, que se tornou a segunda maior economia do
mundo ao ultrapassar o Japão nesta semana, tem resistido à pressão ocidental
para valorizar substancialmente sua moeda a fim de ajudar a reequilibrar o
crescimento global. As principais economias desenvolvidas e emergentes já
concordavam em importantes indicadores, como dívidas do governo e déficits,
endividamento dos consumidores e poupança privada.

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