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CemtecMS alerta sobre umidade do ar e Ministério dá dicas para enfrentar seca

A coordenadora técnica e meteorologista do Centro de Monitoramento de Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul (Cemtec/MS), Cátia Cristina Braga Rodrigues, informa que, de acordo com os modelos meteorológicos, não há previsão de chuva para Mato Grosso do Sul, até o dia 8 de setembro. Segundo ela, a umidade […]
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A coordenadora técnica e meteorologista do Centro de Monitoramento de Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul (/MS), Cátia Cristina Braga Rodrigues, informa que, de acordo com os modelos meteorológicos, não há previsão de chuva para Mato Grosso do Sul, até o dia 8 de setembro. Segundo ela, a umidade do ar tende a continuar bastante baixa em todas as regiões com média de 30% hoje (1º) – considerado estado de atenção. “Setembro é um mês muito seco e há possibilidade de frentes frias para o Estado durante o mês”, avisa Cátia Braga.

Segundo ela, durante os próximos dias, a umidade relativa do vai baixar muito. “De acordo com a climatologia, no município de , por exemplo, a umidade do ar mínima ficará em 10%. Na capital, , a umidade deve baixar para 15% (considerado estado de emergência)”, informa Cátia Braga.

Dicas para enfrentar a seca

Diante da baixa umidade relativa do ar registrada em diversos Estados – sobretudo, na Região Centro-Oeste – o Ministério da Saúde recomenda uma série de medidas para amenizar os efeitos do tempo seco à saúde. Além do ressecamento da pele, lábios rachados, olhos irritados e sangramento nasal, problemas mais sérios podem ocorrer em períodos como esse, como a desidratação e o agravamento de enfermidades que acometem principalmente os idosos.

“Dependendo de quanto a umidade reduzir, não é recomendável fazer atividades físicas por causa da própria limitação de oxigênio disponível”, orienta o diretor nacional de Vigilância Ambiental em Saúde, Guilherme Franco, ao explicar que o tempo seco dificulta a absorção de oxigênio pelo organismo. “Quanto menor a umidade, maior é a chance de consequências à saúde, como falta de ar e tontura, comumente relacionados à má distribuição de oxigênio”, afirma.

Hidratação

Com a umidade do ar em queda, a necessidade de consumo de líquidos aumenta e a recomendação é que sejam consumidos até quatro litros diários. Como refrigerantes e sucos industrializados contêm níveis elevados de açúcares, o ideal é tomar bastante água. Outras medidas simples podem ser adotadas em casa, como o uso de vaporizadores, umidificadores, toalhas molhadas e baldes com água são indicados para se elevar a umidade nos ambientes. “Tudo o que pode elevar a umidificação é favorável”, completa Guilherme Franco.

Durante o período mais quente do dia – das 10 às 15 horas – deve-se evitar a prática de exercícios físicos, principalmente os aeróbicos, que demandam um maior consumo de oxigênio, elevam a temperatura do organismo e aceleram a perda de líquidos.

Crianças

Nesse período de seca, o diretor nacional de Vigilância Ambiental em Saúde explica que a atenção em relação às crianças deve ser redobrada. “Em linhas gerais, a criança não sabe se cuidar, então, a família e a escola têm um papel muito importante no sentido de assegurar que essa criança esteja sempre bem hidratada”, afirma.

De acordo com ele, apesar de ser um episodio normal nessa época do ano, o sangramento nasal é um sinal de que a criança precisa ingerir uma quantidade maior de líquido. “O sangramento pode ser facilmente interrompido deitando a criança de barriga para cima e colocando um lenço ou um pedaço de papel higiênico sobre o nariz. Depois de interromper o sangramento, é muito importante reforçar a hidratação, a ingestão de água com aquela criança”, recomenda.

Segundo Guilherme Franco, além do sangramento nasal, é preciso checar se a criança está urinando normalmente e se a cor da urina não está muito escura (amarelo escuro). “Além disso, vale observar sempre o estado geral da criança. Geralmente, quando elas estão desidratadas, ficam mais moles, sem querer brincar. Nesses casos, o ideal é procurar a unidade de saúde mais próxima para saber se ela precisa de cuidados de urgência e emergência”, afirma. A recomendação é de que a criança beba pelo menos dois litros de água por dia.

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