A complicação, tida como de alto risco, ocorreu na manhã deste domingo, na casa da conselheira do TCE. Ela foi submetida a uma cirurgia iniciada no início da noite deste domingo em hospital de São Paulo. Celina Jallad, ex-deputada, foi levada para o Proncor e, de lá, seguiu direto para o aeroporto

A ex-deputada estadual Celina Jallad e conselheira do TCE (Tribunal de Contas Estadual), sofreu um aneurisma da aorta abdominal na manhã deste domingo (28), foi atendida no Proncor em Campo Grande e, por orientação médica, seguiu às presas num avião-UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para o hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

A complicação é uma dilatação anormal de um vaso sanguíneo e, segundo estudiosos no assunto, de alto risco.

De acordo com o primo de Celina, o advogado Marcelo Martins, ela passou mal no início da manhã e foi conduzida para o Proncor numa viatura do Corpo de Bombeiros. Diagnosticado o quadro, dali a conselheira saiu direto para o aeroporto, de onde seguiu para o Sírio-Libanês.

De acordo com Marcelo, Celina Jallad estava numa sala de cirurgia por volta das 17h25 (horário de MS) desse domingo. Ele disse que acompanha o procedimento por telefone.

Já a assessoria do TCE informou que os médicos que cuidam de Celina, embora admitam a gravidade da complicação, disseram estar otimistas. A conselheira deu entrada no hospital paulista por volta das 14 h deste domingo.

Celina é filha do ex-governador Wilson Martins. Já Marcelo é filho do ex-prefeito de Campo Grande, Plínio Martins, já morto. Wilson e Plínio casaram-se com duas irmãs.

Posse

Em março do ano passado, Celina pediu licença de 30 dias das atividades parlamentares para tratar da saúde. Desde 2008, luta contra o câncer.

Celina Jallad foi empossada em novembro de 2010 como conselheira do Tribunal de Contas do Estado. Ela é a primeira mulher a ocupar o cargo em 30 anos de existência do tribunal.

Filha e neta de políticos tradicionais – o ex-governador Wilson Barbosa Martins e Vespasiano Martins -, a campo-grandense Celina Jallad formou-se professora antes de ingressar na vida pública. Chegou pela primeira vez à Assembleia Legislativa em 1995, e lá exerceu três mandatos, além de assumir uma vaga efetiva.